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Vencedora em 2011, Marily tentará manter hegemonia na Bahia

Alagoana radicada na Bahia, ela está há 13 anos invicta em corridas de rua no Estado. Ela é uma das favoritas para domingo

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20/07/2012 às 11:24 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:09 - há XX semanas
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Marily promete dificultar a vida das quenianas na corrida
Desde 1999, quando se fala em corrida de rua feminina na Bahia, o primeiro nome que vem à cabeça é o de Marily dos Santos. Essa alagoana radicada em Pojuca, a 67km de Salvador, dominou a última década das provas de longa distância no estado e, com bons resultados em provas de repercussão nacional e uma Olimpíada no currículo, figura entre as melhores corredoras do país. Na primeira edição da Meia Maratona Caixa da Bahia, em 2011, Marily foi a campeã, com 1h19m32s. Este ano, no entanto, a líder do Circuito Caixa de Corrida de Rua tem o seu reinado ameaçado. Pela primeira vez uma prova realizada na Bahia terá a presença de atletas do Quênia, país que domina os pódios das maiores provas de fundo no mundo e, claro, no Brasil. A queniana em questão é Dorcas Kiptarus, bicampeã da Meia Maratona das Cataratas em 2010 e 2011 e uma verdadeira pedra no tênis de Marily. Ano passado, a alagoana foi vice-campeã nas Cataratas e este ano chegou de novo atrás de Dorcas. A queniana foi quinto lugar; Marily a sétima. Marily ficou de fora da Maratona nos Jogos de Londres por menos de dois minutos. Venceu a Maratona da Itália em maio, com 2h31m55s. O índice, que antes era 2h37min, passou para 2h30min no ano passado. Não deu. Com isso, Marily, que não costuma correr todas as provas do ranking brasileiro, foca na Meia Maratona Caixa da Bahia para abrir vantagem. Ela vê com bons olhos a vinda dos quenianos para uma prova no estado. "É muito importante trazer os atletas do Quênia, isso mostra como a corrida de rua está crescendo na Bahia e é uma garantia de que não vai cair o nível da prova", avalia. Hegemonia - Diante da possibilidade de ver outra atleta cruzar a linha de chegada em primeiro lugar e interromper a sequência de 13 anos invicta, o técnico e marido Gilmário Mendes, mostra tranquilidade. "Um dia ela vai ter que perder aqui, mas quem ganhar vai ter que continuar ganhando por 13 anos como ela ganhou", adverte. Mas, se depender de Marily, ainda vai demorar para alguém tomar sua coroa. "É mais uma motivação pra mim manter essa invencibilidade. A queniana pode ganhar? Pode. Mas quem vier achando que vai ganhar fácil eu digo que não vai, não", sentencia Marily. Matéria original: Jornal Correio* Marily dos Santos venceu a Meia da Bahia em 2011 e é sempre favorita

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