Victor Ramos fala sobre momento no México e orgulho rubro-negro

Hoje titular do Monterrey, do México, o zagueiro Victor Ramos faz falta ao time do Vitória. A dupla formada por ele e Kadu no ano passado ajudou o time rubro-negro a fazer um bom Campeonato Brasileiro. Com a saída de ambos, o técnico Ney Franco ganhou um problema e ainda tenta montar uma defesa segura. Feliz com o reconhecimento que conquistou junto ao torcedor rubro-negro, o atleta revelado na Toca agora quer fazer história no futebol mexicano.

"Estou muito feliz. Vim para o Monterrey e já cheguei jogando. Marquei gol na disputa de pênaltis na terça até, mas o time infelizmente foi eliminado na Copa do México. Apesar do clube não estar vivendo um bom momento, uma fase muito boa, individualmente estou bem. Estou gostando muito do país. Quero ficar muito tempo por aqui", contou ao iBahia Esportes. Victor Ramos, porém, não esconde o carinho pelo clube que o revelou e se sente feliz quando algum rubro-negro pede a sua volta. "Sempre acompanho, vejo algumas coisas. É um clube que tenho um carinho grande. Me identifiquei. Tenho um carinho especial, todos sabem disso. Até pelas redes sociais, a torcida cobra minha volta, pelo Instagram, Facebook. Eu queria ser reconhecido assim no clube em que surgi. Esperava um dia sair como saí do Vitória, como capitão e reconhecido. Tenho orgulho disso. Esperava sair por cima e o quinto lugar no Brasileiro do ano passado foi importante para mim".

"O torcedor é muito fanático", afirma Victor Ramos

Início no México - Aos 24 anos, Victor Ramos assinou contrato por quatro temporadas com os Rayados. Com a experiência de ter vivido no exterior anteriormente, quando defendia o Standard Liège, da Bélgica, já se mostra tranquilo no novo país. "Não tive dificuldades de adaptação. No espanhol muitas coisas se parecem. Quando falam mais espaçado, entendo bastante. Dá para compreender bem o mexicano".

Apesar de ter pouco tempo no Monterrey, atual vice-lanterna do Torneio Clausura com nove pontos - os times mexicanos disputam dois torneios por ano, chamados Clausura (Encerramento) e Apertura (Abertura) -, Victor afirma que já tem o carinho da torcida local.

"O torcedor é muito fanático e tem um carinho muito grande pelo atleta. O reconhecimento é bom mesmo. Até porque o time ganhou muita coisa em um passado recente. Tem uns dois anos que não vem ganhando títulos, mas a torcida reconhece o esforço. Até tem uns fãs que compram a camisa 31, com meu nome nela", diz o defensor, que forma dupla de zaga com Basanta, titular da Seleção da Argentina. "Falam muito do Brasil aqui. O Mundial é muito esperado", finaliza.