A hora do “vamo ver”. Assim o Vitória enxerga o próximo mês na Série B. A começar por hoje, quando o Leão recebe o lanterna Mogi Mirim, às 20h30, na Fonte Nova, cinco dos próximos seis jogos serão realizados em Salvador, onde a equipe conquistou 66% dos pontos disputados e tem a 10ª melhor campanha como mandante.
Esse desempenho instável é ignorado na projeção do elenco rubro-negro, que está com uma meta pra lá de ousada para se recuperar de vez no campeonato após o fraco início de returno, período em que o Vitória somou apenas cinco pontos em seis jogos. Desacelerada suficiente para o Leão despencar da liderança para o quarto lugar, hoje a seis pontos do líder Botafogo.
“A meta que eu estabeleci com eles é de 15 pontos. Estou até jogando fora um jogo e considerando um ou outro empate, mas a meta tem que ser 15. Não quer dizer que vai ser: pode ser que seja 18, 16...
Volante Amaral vai ser titular na Fonte Nova (Foto: Arisson Marinho/Correio) |
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E eu vou ficar chateado se for menos de 15”, diz o exigente Vagner Mancini, com meta mínima de 83% de aproveitamento no período citado. De fato, é algo muito ousado, já que supera, e muito, a atual campanha do Leão, que tem 56% de aproveitamento passados 25 jogos. Inclusive, bem superior até ao do líder Botafogo, com seus 64%. Tudo porque trata-se de projeção estratégica pensando no acesso. “É o grande momento que o Vitória vai ter no segundo turno. De seis jogos, temos cinco aqui dentro de Salvador. Então há necessidade de pontuar e pontuar alto. Talvez o nosso passo principal para o acesso esteja principalmente nessa sequência de jogos”, entende o treinador.Fonte Nova Uma sequência que terá o Ba-Vi como quarto desafio, dia 3 de outubro, com mando do Bahia, na Fonte. Algo que, para Mancini, não tira a responsabilidade dos três pontos do rubro-negro, que goleou no clássico do primeiro turno por 4x1. “Não sei se vamos jogar aqui (Fonte Nova) ou no Barradão, pouco importa. O Vitória tem que ganhar as partidas em Salvador, tem que passar pra todos os outros que estão jogando a Série B que uma vaga é nossa”.
E pelo gosto do treinador, que tem ainda os duelos contra Paysandu, Boa e Paraná programados para o Barradão, algum desses jogos também poderia ir pra Fonte. “Na verdade não fui eu que pedi (para jogar na Fonte Nova hoje). Foi uma decisão da diretoria. Jogo onde for determinado. Mas eu gosto de jogar na arena, pela grandeza da camisa do Vitória. Respeito aqueles que gostam de jogar no Barradão, mas eu também gosto de jogar na arena. Acho que de vez em quando seria bom para premiar parte da torcida que está longe do Barradão e vai poder assistir ao Vitória”, pontua.
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