Após reunião entre lideranças do Conselho Deliberativo do Bahia, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que irá votar a proposta de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Grupo City foi antecipada para 3 de dezembro.
Na mesma data, os sócios vão votar a adequação do estatuto do Tricolor à Lei da SAF, que inicialmente estava programada para 26 de novembro. A AGE, anteriormente, estava marcada para 10 de dezembro.
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O Conselho Deliberativo do Bahia já aprovou as alterações do estatuto do clube para adequação à lei da SAF. Além disso, os pareceres das comissões Jurídica e Provisória foram positivos.
A Comissão Jurídica do Bahia concluiu que de maneira integral os pontos necessários estão contemplados e que não existe, no contrato assinado entre as duas partes, em relação à lei da SAF, nenhuma irregularidade.
A Comissão Provisória da SAF também apresentou parecer favorável, com o argumento que os termos apresentados para o negócio representam um equilíbrio contratual e um projeto com potencial de alavancar o desempenho esportivo do Bahia e situá-lo entre os principais clubes do Brasil.
Além das duas comissões e do Conselho Deliberativo, a audiência pública contou com a participação da diretoria executiva do Bahia e foi transmitida no canal oficial do clube, na internet.
O Conselho do clube informou que que ainda fará quatro reuniões para discussão da proposta, sendo que duas terão a presença da diretoria executiva e do jurídico externo do clube.
Proposta
A proposta do Grupo City pelo Bahia, que ainda precisa passar pela aprovação dos sócios do clube, segue em três finalidades: R$ 500 milhões para a compra de jogadores; R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas; R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros. O prazo contratual para que o City execute as obrigações financeiras é de 15 anos.
Caso tenha a aprovação dos sócios, o Bahia seguirá o mesmo caminho de adversários como Botafogo, Cruzeiro e Vasco. O futebol profissional e de base, masculino e feminino, será transferido para uma empresa, a ser constituída sob o formato de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Já a associação civil Esporte Clube Bahia permaneceria na sociedade com participação minoritária, por meio dos 10%. É papel também do Esquadrão monitorar a administração da empresa, inclusive por meio de demonstrativos financeiros, e garantir que cláusulas do contrato serão cumpridos.
A proposta também inclui uma opção de compra de mais 5% da SAF do clube.
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Redação iBahia
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