A educadora sexual e terapeuta gineco natural Gisele Palma foi a convidada da live "Fervo das Cores", nesta sexta-feira (21). Entre os assuntos do bate-papo, Gisele falou sobre auto conhecimento feminino, liberdade sexual, fetiches, relacionamentos, masturbação e contou também como começou a abordar as pautas na internet.
Com 200 mil seguidores em apenas uma das redes sociais, Gisele relembrou como iniciou o trabalho como educadora sexual.
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"A vida inteira eu sempre fui essa referência entre as minhas amigas sobre qualquer pauta relativa a sexualidade. [...] Eu nunca pensei que isso pudesse ser uma profissão. Durante a pandemia comecei a compartilhar algumas curiosidade que já sabia e outras coisas que eu fui descobrindo e as pessoas descobrindo junto comigo e foi crescendo de forma muito orgânica", contou.
A educadora sexual também destacou as formas de repressão que a mulher passa, em especial, sobre liberdade sexual, que é visto como um tabu na sociedade.
"A gente é muito reprimida. Desde a infância. [...] A gente cresce na redoma de repressão, proibição. E falar sobre educação sexual é também falar sobre autoestima", destacou no bate-papo.
Já sobre relacionamentos e como melhorar a relação, Gisele Palma ressaltou a importância do diálogo e de estar aberto a ouvir.
"A forma como você se comunica, como você se expressa, também vai ter muito impacto no quão efetivo vai ser a sua comunicação, o que você está querendo destacar.", disse.
Sobre fetiches, ela refletiu sobre a fluidez da sexualidade e como tratar desses assuntos pode ajudar o relacionamento e a conhecer mais sobre o que gosta ou não na hora do sexo.
"Tem gosto para tudo. [...] Tem uma variedade. É muito bom falar sobre fetiche, porque as vezes você nunca pensou que poderia ter fetiche porque você não sabe nem que existe. [...] Isso traz uma chaminha para você e seu relacionamento", explicou.
Outro ponto levantado na conversa foram sobre as formas de explorar a sexualidade e o sexo sem se sentir inseguro. Gisele salientou o impacto que o auto conhecimento pode inferir nas experiências sexuais e como é importante entender os pontos de desequilíbrio na vida pessoal.
"Antes de estar confortável com outra pessoa, é preciso estar confortável com si mesma. [...] Olha para você, tenta entender onde está os desequilíbrios da sua vida e tente trabalhar esses desequilíbrios, porque isso vai te trazer para uma zona de auto estima melhor e, a partir disso, você vai se sentir mais confortável de vivenciar experiências novas no sexo e fora dele também", analisou.
Por fim, a educadora sexual recomendou que as mulheres explorem mais o corpo para reverberar na autoestima.
"O único do prazer no corpo humano é o clitóris. [...] O primeiro passo é olhar para sua vulva com um olhar amoroso, com um olhar de compreensão do quanto que aquele órgão é poderoso. [...] Ele vai reverberar na sua criatividade, no seu senso de realização pessoal, na sua autoimagem, vai reverberar em muita coisa. Cuidar da sua saúde sexual é prioridade", finalizou.
Confira a entrevista completa abaixo:
Redação iBahia
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