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Live marca Dia do Orgulho com relações familiares e lesbianidades

Gilmaro Nogueira e Kim Freitas foram os convidados do debate transmitido no canal do iBahia

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Redação iBahia

28/06/2023 às 16:59 - há XX semanas
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					Live marca Dia do Orgulho com relações familiares e lesbianidades
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Para comemorar o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrando nesta quarta-feira (28), o iBahia realizou uma live para discutir relações familiares e afetos. A transmissão ocorreu no canal do Youtube do Portal.

O encontrou contou com a presença do psicólogo clínico Gilmaro Nogueira e da estudante de ciências sociais Kim Freitas, idealizadora do projeto @clubetona, que busca fortalecer e promover o comércio "sapatão".

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Com mediação do repórter Lucas Salles, durante a conversa foram discutidas questões sobre lesbianidades, além de tratar sobre as diferentes formas de ser e existir da comunidade LGBTQIAPN+.

Kim Nogueira iniciou a conversa explicando sobre o projeto Clubetona, chamando atenção para os entraves e violências existentes contra mulheres lésbicas no mercado de trabalho.

"O mercado de trabalho, por muitas vezes, ele é muito violento com mulheres lésbicas. A gente tem mil entraves, ao adentrar e se manter no mercado de trabalho, a lesbofobia é muito pesada. Muitas vezes, a única forma de subsistência que a gente tem é empreender. E quando a gente age diretamente na subsistência da classe sapatona, a gente está agindo na materialidade de vida da classe sapatão", explicou.

Já o psicólogo clínico Gilmaro Nogueira compartilhou o histórico mais comum relacionada ao público LGBTQIAPN+. Ele destacou a importância da boa relação para a saúde familiares, e relatos mais associados à violência verbal e física. Os convidados também refletiram sobre as perspectivas e como as relações LGBTQIAPN+ são vistos perante a socieidade.

"Tem um conceito muito importante, que é o conceito de heteronormatividade. Você pode ser gay, você pode ser lésbica, mas você tem que parecer hétero. Se você for lésbica, você tem que ser feminina, e se você ser gay, você tem que ser masculina. Tudo que vai de encontro a esse padrão tem uma rejeição social. É como se as pessoas dissessem, você pode, desde que ninguém perceba. Se você demonstra afeto, você descaracteriza essa heteronormatividade social", destacou o psicólogo.

O debate ainda trouxe assuntos como a nomenclatura, as origens do Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, além de perguntas e respostas. A live é promovida pelo Comitê de Diversidade & Inclusão da Rede Bahia, em parceria com portal iBahia, que possui a editoria Fervo das Cores, focada em conteúdos ao público LGBTQIAPN+. Assista a conversa completa abaixo:

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