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Feira de Santana: Casos de doenças respiratórias crescem mais de 50%

Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 16 mil crianças foram atendidas com doenças respiratórias no Hospital Estadual da Criança.

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Milena Brandão

14/08/2024 às 12:07 • Atualizada em 14/08/2024 às 12:27 - há XX semanas
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Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 16 mil crianças foram atendidas com doenças respiratórias no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. O número de casos é 52%, quando comparado ao mesmo período do ano passado.


				
					Feira de Santana: Casos de doenças respiratórias crescem mais de 50%
Mais de 16 mil crianças foram atendidas com doenças respiratórias no Hospital Estadual da Criança no primeiro semestre. Milena Brandão

No inverno, com clima oscilando, os casos são de doenças sazonais como gripe, bronquiolite e pneumonia aparecem com mais frequências e podem se agravar caso o paciente não receba os cuidados necessários.

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De acordo com os dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 133 óbitos por doenças respiratórias foram registrados este ano, até o momento, em todo o estado. O ano passado, foram 128. Ainda segundo a Secretaria, só no mês de julho foram mais de 3.200 casos registrados de doenças respiratórias em crianças.


				
					Feira de Santana: Casos de doenças respiratórias crescem mais de 50%
No inverno, com clima oscilando, os casos são de doenças sazonais como gripe, bronquiolite e pneumonia aparecem com mais frequências. ​Foto: Freepik

Pediatra destaca sinais de alerta e cuidados necessários

Em entrevista a TV Subaé, afiliada da Rede Bahia, a médica pediatra, Tônia Faria, explica que febre, tosse seca persistente e obstrução nasal são alguns sinais de alerta para os pais ou responsáveis pelos pequenos.

"Quando a gente percebe uma febre alta, mais persistente, com intervalos menores, mesmo com o uso de antitérmicos, é hora de lavar ao serviço de saúde. 24, 72 horas de febre, dependendo do quadro clínico associado, já é importante procurar o atendimento médico. No caso da bronquiolite, mais comum em crianças com seis meses de idade, mãos e pés arroxeados e dificuldades de alimentação também são sinais importantes", destaca.

Entre os cuidados necessários estão lavar de mãos e evitar aglomerações, principalmente no caso dos bebês menores de seis meses, mais acometidos pela bronquiolite. A pediatra reforça que, para crianças em idade escolar, "quando identificado sinais e sintomas de doença respiratória, devem ser afastadas até que melhorem".

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