Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 16 mil crianças foram atendidas com doenças respiratórias no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. O número de casos é 52%, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
No inverno, com clima oscilando, os casos são de doenças sazonais como gripe, bronquiolite e pneumonia aparecem com mais frequências e podem se agravar caso o paciente não receba os cuidados necessários.
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De acordo com os dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 133 óbitos por doenças respiratórias foram registrados este ano, até o momento, em todo o estado. O ano passado, foram 128. Ainda segundo a Secretaria, só no mês de julho foram mais de 3.200 casos registrados de doenças respiratórias em crianças.
Pediatra destaca sinais de alerta e cuidados necessários
Em entrevista a TV Subaé, afiliada da Rede Bahia, a médica pediatra, Tônia Faria, explica que febre, tosse seca persistente e obstrução nasal são alguns sinais de alerta para os pais ou responsáveis pelos pequenos.
"Quando a gente percebe uma febre alta, mais persistente, com intervalos menores, mesmo com o uso de antitérmicos, é hora de lavar ao serviço de saúde. 24, 72 horas de febre, dependendo do quadro clínico associado, já é importante procurar o atendimento médico. No caso da bronquiolite, mais comum em crianças com seis meses de idade, mãos e pés arroxeados e dificuldades de alimentação também são sinais importantes", destaca.
Entre os cuidados necessários estão lavar de mãos e evitar aglomerações, principalmente no caso dos bebês menores de seis meses, mais acometidos pela bronquiolite. A pediatra reforça que, para crianças em idade escolar, "quando identificado sinais e sintomas de doença respiratória, devem ser afastadas até que melhorem".
Milena Brandão
Milena Brandão
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