Feira de Santana: preço da Cesta Básica cai pelo 3º mês seguido

O valor da cesta básica caiu pelo terceiro mês consecutivo em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. Em julho, a cesta custou R$ 501,46. A informação foi divulgada pelo Programa “Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos” da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). O último trimestre (mai/jun/jul) acumula uma redução de 15%.

Quase 55% mais barato, o tomate lidera a lista de produtos que tiveram redução no valor nos últimos três meses, seguido pela banana-prata, teve uma diminuição de 27% e o feijão quase 18% mais barato. De acordo com o economista e pesquisador do programa, Paulo Nazareno, o aspecto climático e a alta produtividade são os fatores responsáveis pelas reduções seguidas.

Leia também:

“O inverno, este ano, está um pouco mais quente e a produtividade também teve elevação, então, juntos, favoreceram as primeiras safras de inverno do tomate, banana-prata e feijão e sendo maior do que o previsto”, explica.

Ainda segundo o economista, a previsão é que o valor da cesta básica continue em queda até outubro.

“Existe uma sazonalidade no preço que é histórica, estamos num período em que os valores destes itens realmente diminuem, Então, se os dados históricos permanecerem, a previsão é que a queda seja registrada também em agosto, setembro e outubro”, pontua.

Banana, arroz, carne e açúcar também registraram queda

No mês de julho, especificamente, contribuíram para essa baixa a banana (com redução de 4,71%), o arroz, a carne e o açúcar com quedas de 2,89%, 2,75% e 1,73%, respectivamente. Em contrapartida, o café ficou mais caro (5,78%), acompanhado pela farinha (3,32%), a manteiga (2,19%) e o leite (1,49%).

A pesquisa também aponta que a primeira refeição do dia ficou mais cara para o feirense. O café da manhã, constituído por pão, manteiga, café, leite e açúcar, absorveu quase 40% do orçamento da alimentação básica. O gasto médio com o almoço tradicional, composto por arroz, feijão, carne e farinha, representou 36,23%.

AUTOR