Setembro Amarelo: hospital de Ilhéus terá ações de escuta gratuitas

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, no sul da Bahia, terá uma programação gratuita voltada para o Setembro Amarelo, mês que destaca a luta contra o suicídio.

A iniciativa será destinada a crianças, gestantes, trabalhadores e indígenas, sendo o hospital o único da Bahia habilitado ao atendimento especializado aos povos indígenas. As ações visam promover o acolhimento e escuta desses grupos.

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O Seminário de Jovens e Anciões Indígenas nos Conhecimentos Tradicionais será uma das ações, marcada para os dias 26, 27 e 28 deste mês, na praça principal de Olivença, em Ilhéus. Profissionais do hospital, em parceria com a equipe da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), que coordena e executa a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, vão promover rodas de conversa para discutir e relatar questões relacionadas a vulnerabilidade, racismo estrutural, preconceito, violência, esgotamento e a sensação de não pertencimento social.

Além disso, nas salas de espera e nos alojamentos do hospital, serão realizadas dinâmicas com gestantes e mães recentes, abordando temas como depressão pós-parto e sinais de isolamento infantil. Para as crianças internadas na Pediatria, haverá ações para identificar precocemente sinais de isolamento na infância.

O hospital também vai promover atividades para seus próprios funcionários com o tema “Cuidando de quem Cuida”. O projeto “Anjo Amigo” vai fortalecer as relações entre colegas de trabalho e melhorar a comunicação afetiva e saudável, criando um vínculo mais solidário entre os profissionais e os pacientes.

Setembro Amarelo no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus: saiba mais sobre a unidade

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio fica na Av. Brasil, no bairro Conquista, e é a primeira maternidade da região sul do Estado a oferecer atendimentos 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Inaugurado em dezembro de 2021 pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), o hospital é administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS).

A unidade conta com 105 leitos para obstetrícia, partos normais e de alto risco, pediatria clínica, UTIs pediátrica e neonatal. Em pouco mais de dois anos de funcionamento, já nasceram mais de oito mil bebês no hospital, incluindo mais de 300 bebês indígenas.

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