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Violência contra mulher

'Quando quis se livrar, ele não permitiu', lamenta irmã de Helmarta

Corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi sepultado neste sábado (28), em Mutuípe; baiana foi morta pelo ex-companheiro

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Milena Brandão

29/09/2024 às 13:28 • Atualizada em 30/09/2024 às 9:06 - há XX semanas
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O corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi sepultado neste sábado (28), em Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, sob forte comoção. Amigos e familiares saíram de Valença, cidade onde ela morava, e seguiram, em caravana, para Mutuípe. O cortejo, feito por 800 metros, até o cemitério, foi marcado por homenagens, aplausos e pedidos pelo fim da violência contra mulher.


				
					'Quando quis se livrar, ele não permitiu', lamenta irmã de Helmarta
Corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi sepultado neste sábado (28), em Mutuípe. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O corpo de Helmarta foi encontrado na última sexta-feira (27) no rio Jaguaripe, em um trecho da Ponte do Funil, em Itaparica. Ela estava desaparecida desde o dia 24 de setembro. O ex-companheiro dela, o taxista Carlos Mendes Júnior, confessou ter matado a mulher.

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					'Quando quis se livrar, ele não permitiu', lamenta irmã de Helmarta
O cortejo feito até o cemitério foi marcado por homenagens. Foto: Reprodução/TV Bahia

Helmarta era conhecida pela alegria entre os amigos. "Ela era uma menina muito alegre, contagiante, não tinha tempo ruim para ela, a gente ainda está sem acreditar porque ela não merece isso", lamentou amiga Nilma Santos Luz em entrevista à equipe de reportagem da TV Subaé, afilidade da Rede Bahia.


				
					'Quando quis se livrar, ele não permitiu', lamenta irmã de Helmarta
Foto: Reprodução/TV Bahia

A irmã de Helmarta, Helmara Luz, contou que o ex-cunhado era obcecado pela vítima. "A gente percebia nas coisas que ele dizia. Possessivo demais, era muito forte. Quando ela entendeu isso e quis se livrar, ele não permitiu."

Relembre o caso

Helmarta estava desaparecida desde a última terça-feira (24). O corpo da baiana foi encontrado nesta sexta-feira (27) no rio Jaguaripe, em um trecho da Ponte do Funil, em Itaparica. O ex-companheiro dela, o taxista Carlos Mendes Júnior, indicou o local onde jogou o corpo, após ter confessado o crime.

Ele contou à polícia que estrangulou Helmarta com uma corda, no mesmo dia do desaparecimento, colocou o corpo em uma mala e depois seguiu de Valença até a ponte do Funil, onde jogou o corpo da ex-mulher de uma altura de 20 metros. Para que o corpo não boiasse, Carlos usou pesos de academia. A polícia acredita que ele teve a ajuda de alguém.

As buscas foram encerradas na sexta-feira (27), quando equipes de salvamento encontraram o corpo, armazenado dentro de uma mala, a aproximadamente 25 metros de profundidade, no final da tarde.


				
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Equipes de salvamento encontraram o corpo, armazenado dentro de uma mala, na tarde de sexta (27). Foto: Reprodução/TV Bahia

Carlos e Helmarta foram casados por 16 anos e tinham uma filha de 15. O casal estava separado há oito meses, mas Carlos não aceitava o fim da relação e tentava reatar com a vítima. A família alega que Carlos era ciumento e o relacionamento era abusivo. Há cerca de uma semana, Helmarta havia assumido um novo namoro, o que teria irritado o suspeito.

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