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Trio suspeito de organizar incêndios na Bahia é preso

Incêndios aconteceram em Feira de Santana, a 100 km de Salvador; suspeitos foram detidos nesta terça-feira (19), em Porto Alegre e em São Paulo

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Joana Miranda

19/11/2024 às 17:23 - há XX semanas
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Três homens foram presos, nesta terça-feira (19), suspeitos de serem responsáveis por incêndios criminosos que destruíram um galpão e duas lojas de produtos chineses, em Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador.


				
					Trio suspeito de organizar incêndios na Bahia é preso
Trio suspeito de organizar incêndios na Bahia é preso. ​Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Conforme apurou o g1, as investigações indicaram que o grupo, com base em São Paulo, planejou os incêndios, ocorridos no dia 12 de setembro, por causa de disputas comerciais. Eles foram localizados em São Paulo e Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, durante cumprimento da "Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo".

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Incêndios foram financiados por empresário chinês

Segundo a Polícia Civil da Bahia (PC-BA), o crime foi financiado por um empresário chinês, que mora em São Paulo e é proprietário de uma empresa de importação e exportação. Ele teria pago R$ 50 mil para a execução dos incêndios e a motivação estaria relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, empresários chineses residentes no município baiano.


				
					Trio suspeito de organizar incêndios na Bahia é preso
Incêndios aconteceram em Feira de Santana, a 100 km de Salvador; suspeitos foram detidos nesta terça-feira (19), em Porto Alegre e em São Paulo. Foto: PC-BA

As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via PIX, foram rastreadas pelos investigadores, e contribuiu para identificar a dinâmica do crime. Ainda segundo a PC, um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores.

As lojas ficam no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão fica no bairro Pedra do Descanso. Os três espaços pertencem ao mesmo empresário, um chinês identificado como Wang, que vive na cidade há 13 anos. De acordo com a PC, os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.

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