A modelo irlandesa Maura Higgins, de 31 anos, ganhou mais uma chance de viver após um episódio traumático e inusitado que por pouco não terminou em tragédia. Em entrevista ao programa "Shopping with Keith Lemon", a bela revelou que escapou da morte após conseguir retirar um absorvente interno que estava em seu corpo por três meses.
Segundo a modelo, o objeto só foi percebido após sentir complicações da síndrome do choque tóxico, em inglês na sigla TSS, uma rara condição de infecções bacterianas.
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"Havia um absorvente dentro de mim por três meses. Quando o médico encontrou, estava grudado no colo do útero. E eu estava tão doente. Eu não sabia o que estava acontecendo… Houve pessoas que morreram por isso acontecer", contou.
Maura fez um alerta para as jovens afirmando que o esquecimento do absorvente pode acontecer com outras pessoas que menstruam. "As jovens podem não ter notado, como você sai à noite, e se você ficasse muito bêbada e esquecesse, tipo, essas coisas realmente acontecem, e as pessoas não falam sobre isso", continuou ela.
A modelo relata que na época que ainda estudava tinha vergonha de trocar de absorvente na escola. "Eu costumava tirar meu absorvente da bolsa, enfiá-lo na manga e depois ir ao banheiro assim… pensando, por que eu estava fazendo isso? Não é nada para se envergonhar, por isso acho que é um assunto importante, não é?".
Recomendações sobre o uso do absorvente interno
O tempo de troca do absorvente íntimo é variável de pessoa para pessoa, no entanto, a recomendação dos especialistas e da própria marca é que ele permaneça no máximo até 8 horas no corpo.
Também não é recomendado usar absorvente interno durante a relação sexual.
A síndrome de Choque Término relatada pela modelo é a infecção causada pela bactéria Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes. Elas costumam estar associadas, principalmente a infecções de pele como a erisipela e a celulite bacteriana, uso de absorventes internos, e complicação de cirurgias.
Os principais sintomas são febre alta; pressão sanguínea baixa (hipotensão); confusão mental; tontura; cefaleia (dor de cabeça); vômitos; diarreia; dores musculares; vermelhidão nos olhos, boca e garganta.
O tratamento de síndrome do choque tóxico é através do uso de antibióticos potentes e costuma envolver internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
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Redação iBahia
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