Restaurantes lotados e mal atendimento marcaram a segunda edição da Flica |
Na festa, muita literatura, diversos temas debatidos, escritores de todo o país e do mundo. Mas nos restaurantes, muita confusão para conseguir matar a fome. "Contratamos doze funcionários para a Flica", disse o gerente do restaurante Aclamação. Pelo jeito, não pareceu suficiente. "Chegamos 14h e não achamos mais comida", informava um turista para outro, em conversa corriqueira, perto desse mesmo restaurante.
No sábado (21), dia mais lotado do evento, onde cada mesa atraiu mais de 300 pessoas, os restaurantes não deram conta do recado. Sobrou até para os escritores. "Esperamos tanto que terminei levando os escritores para comer beijú, em uma barraquinha", disse Alan Lobo, um dos coordenadores geral da Flica.
Mas se engana quem pensou que a barraca do beijú era uma boa opção. "Esperei o beijú por uma hora", disse a jornalista Naiá Braga. Em outro restaurante, chamado Identidade Brasil, a demora passava de uma hora e meia. A própria repórter que vos fala, chegou a aguardar um crepe por quase duas horas. Para que na hora de fechar a conta, ainda precisasse esperar mais meia hora para acertar o troco que chegou errado.
As reclamações gerais passavam do mau atendimento, ao despreparo dos serviços. Em outro restaurante, crianças trabalhavam como garçons para tentar suprir a demanda. Uma pessoa perguntou discretamente: "E você pode trabalhar aqui?". "Eu não estou trabalhando, estou ajudando minha mãe", disse convicto.
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