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LITERATURA

Sônia Braga prestigia inauguração da Fundação Casa de Jorge Amado

Após 11 anos fechada, a Casa do Rio Vermelho é devolvida à cultura baiana com acervo em exposição permanente. O público pode visitar o espaço, a partir do dia 14

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07/11/2014 às 20:44 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:35 - há XX semanas
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Figura feminina que ainda hoje habita o imaginário masculino, a atriz Sônia Braga, que deu vida à sensual Gabriela, uma das personagens mais queridas e conhecidas de Jorge Amado, se emocionou ao participar, na tarde desta sexta-feira (7), da reinauguração da casa 33, localizada na Rua Alagoinhas, Rio Vermelho. É lá neste endereço que passa a funcionar, a partir de agora, a Fundação Casa Jorge Amado, que reúne a história literária do autor baiano e o acervo pessoal e artístico que formou ao longo dos anos com sua esposa Zélia Gattai. Sônia participou da solenidade e visitou, entre outros ambientes, o quarto do casal. A emblemática residência, onde estão depositadas também as cinzas de Jorge e Zélia, ficou 11 anos fechada. Após a reforma, que custou R$ 6 milhões entre recursos públicos e privados, é agora entregue à Bahia, como um dos centros culturais mais relevantes e que deve constar no roteiro de visita, tanto para os turistas quanto para soteropolitanos. O público poderá visitar o museu a partir da próxima sexta (14). Nesta fase inicial, o funcionamento será apenas às sextas e aos sábados e domingos. O valor da entrada é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Acervo - A casa onde o escritor morou com sua parceira Zélia, também escritora, resgata o que era a vida dos dois. É possível ver as coleções de Amado, obras que o casal tinha como referência para escrever. Também pode ser vista a representação dos pratos e delícias gastronômicas preferidas deles. O amor pela arte também é exposto com um extenso acervo de esculturas adquiridas em viagens pelo mundo.
Em seu discurso, durante solenidade de inauguração, o prefeito ACM Neto destacou a relevância que Jorge Amado tem para Salvador. Afirmou, ainda, que a valorização do escritor é a marca de um novo começo para a cidade. “Jorge oferecia sua baianidade inconfundível. O ato da inauguração desse espaço é mais um passo de reconstrução da cidade. Salvador deixa de ocupar o espaço nacional pela violência e se projeta pela cultura. Por isso, estamos resgatando a história desse grande escritor”, ressaltou o prefeito.
Quem também comemorou a reabertura da casa, sob curadoria do arquiteto e cenógrafo Gringo Cardia, foi o neto de Jorge, João Amado. Para ele, a iniciativa foi um importante passo para fortalecer a cultura baiana, que estava sendo pouco valorizada. “A reabertura da casa resgata a nossa cultura que está sendo um pouco esquecida. Espero que esse projeto incentive a valorização de outros nomes baianos, pouco lembrados”.

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