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MERCADO IMOBILIÁRIO

Todas as instituições financeiras encerrarão 2014 com cerca de R$

A inadimplência no crédito imobiliário em 2014 deverá ser de 1,5%, permanecendo estável em relação aos últimos anos

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28/11/2014 às 23:37 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:11 - há XX semanas
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Dino O vice-presidente de Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte, informou em evento do setor imobiliário, em Brasília, que o total de crédito imobiliário no Brasil chegará a cerca de R$ 200 bilhões até o final de 2014. Esse valor vale para todas as instituições de crédito e representará aumento de 10% em relação ao fechamento de 2013. Para 2015, a expectativa é nova elevação de 10% nas operações de crédito imobiliário. A inadimplência no crédito imobiliário em 2014 deverá ser de 1,5%, permanecendo estável em relação aos últimos anos, informou.Para Duarte, o crédito imobiliário equivalerá a 9% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2014. "Esse mercado cresceu nove vezes desde 2008. Antes financiávamos R$ 5 bilhões ao ano. Agora são R$ 5 bilhões em 15 dias".Segundo Duarte, "ainda há muito espaço" para crescimento do mercado imobiliário, com demanda aquecida por parte da sociedade. Ele revelou, em seu discurso na abertura do 9º Salão ADEMI Wimóveis, que há "enorme procura" pelas simulações de financiamento imobiliário no site da CAIXA na internet. "As simulações únicas (por CPF informado) totalizam 7 milhões ao mês no Brasil. No Distrito Federal, esse número é de 138 mil simulações únicas mensais (dados de outubro)", informou.O dirigente do banco ainda comentou que o perfil dos compradores de imóveis no Brasil está mudando. "No Distrito Federal, por exemplo, 57% dos interessados em comprar imóveis têm até 35 anos de idade. Há alguns anos esse teto era 45 anos. Esse dado do DF é bem semelhante ao perfil nacional", disse. Outra informação relevante é que 15% das operações de simulação são para imóveis de R$ 80 mil; 5% abaixo de R$ 400 mil. "São indicadores que mostram que o mercado é promissor", afirmou.Mercado imobiliário do DFPara Marcelo Ramos, Diretor Comercial da Wimóveis e um dos organizadores do Salão, o evento representa uma injeção de ânimo nas empresas do setor, no governo local e nos interessados em comprar imóveis. "O Salão ADEMI Wimóveis é um complemento ao Feirão da CAIXA, realizado no primeiro semestre", disse Duarte, dirigente da CAIXA.No Distrito Federal, a confiança que o mercado regional irá crescer foi compartilhada pelos empresários do setor, durante a cerimônia de abertura do Salão de Imóveis. O presidente da ADEMI-DF, um dos organizadores do evento, Paulo Muniz, disse que o segmento espera do novo governo do DF políticas públicas que voltem a estimular o desenvolvimento da indústria imobiliária. "Nesses últimos tempos nosso setor ficou quase travado. Aprovação de projetos novos demoram cerca de um ano e meio. Ficou muito difícil renovar os produtos imobiliários e perdemos espaço importante no mercado. É hora de mudar esse quadro", disse. O presidente do SINDUSCON-DF, Júlio Peres, também criticou o longo prazo de tramitação dos projetos no governo do DF e reivindicou agilidade. Já a presidente da Terracap, empresa ligada ao governo e responsável pela negociação de terrenos na capital federal, Maruska Lima de Sousa Holanda, disse em seu discurso que "as pedras estão sendo tiradas do caminho", uma referência à maior atenção que aquela empresa pretende conferir aos pleitos do setor imobiliário. "Sem vocês (setor imobiliário) não há desenvolvimento na cidade", disse Holanda.

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