A mamoplastia é o nome dado a diversas técnicas de cirurgias plásticas voltadas às alterações das mamas, podendo aumentar, diminuir ou corrigir assimetrias. Segundo o Censo 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o procedimento é um dos mais realizados no Brasil e perde apenas para lipoaspiração.
A indicação da mamoplastia é, geralmente, estética, no entanto, também existem casos nos quais essa cirurgia plástica é recomendada por questões de saúde. “Pacientes com mamas muito grandes costumam relatar problemas na coluna. Devido a quadros constantes de dor, é indicado a mamoplastia redutora”, explica o cirurgião plástico membro da SBCP, Dr. Rogério Mendes.
Quais os tipos de mamoplastia?
Dr. Mendes explica que existem diferentes tipos de mamoplastia que são capazes de atender às variadas demandas das pacientes quanto à estética das mamas. “A definição de qual técnica é a mais apropriada depende de uma avaliação do cirurgião plástico que verificará qual o procedimento mais adequado às insatisfações relatadas pela paciente em consultório e após análise clínica”, diz.
A mamoplastia de aumento é a técnica mais conhecida e buscada pelas pacientes no País. O Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), aponto que o procedimento lidera o ranking da entidade, ao representar 18,8% das cirurgias plásticas realizadas no País.
Trata-se de um procedimento indicado para aumento dos seios por meio da colocação de uma prótese mamária de silicone. “Atualmente, existem diferentes tipos de próteses de silicone disponíveis no mercado podendo variar de material, tamanho e mesmo projeção, sendo que a escolha da melhor opção deve ser feita com base nas expectativas da paciente e quanto aos resultados do procedimento”, argumenta Dr. Mendes.
A mamoplastia redutora pode ser indicada por questões estéticas ou até mesmo de saúde. Os seios muito volumosos e incompatíveis com a estrutura física da paciente podem levar a problemas, como dores nas costas, melhora da postura e assaduras recorrentes do sulco mamário.
“Para evitar esses problemas, pode ser recomendado diminuir os seios por meio da mamoplastia, deixando-os mais harmônicos com a estética corporal e com um volume que não provoque riscos à saúde da paciente”, explica o cirurgião.
Já a mamoplastia reparadora é o nome dado à intervenção cirúrgica com foco em corrigir insatisfações nas mamas relacionadas à flacidez, assimetrias ou estética das aréolas. Dependendo da insatisfação da paciente podem ser definidas diferentes condutas médicas, como a colocação de prótese ou redução mamária para que as mamas fiquem proporcionais, reposicionamento dos tecidos ou correção do formato da aréola.
A mamoplastia reconstrutiva é o nome dado à cirurgia para pacientes acometidas pelo câncer de mama que precisaram fazer a mastectomia – remoção parcial ou total das mamas. Dessa forma, essa cirurgia plástica é classificada como reparadora e prioritária na recuperação de pacientes oncológicas. Nesse procedimento é geralmente usada a prótese de silicone para devolver o volume das mamas.
“A reconstrução da aréola pode ser feita por meio de técnicas diversas, incluindo o uso de pele autógena ou mesmo técnicas de micropigmentação”, finaliza o cirurgião plástico Dr. Rogério Mendes.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade