Foto: Marcelo Moraes (@mmoraes.f) // Modelo: Dinho Lopes (@lopesvandobahia)
Seja com tecidos rendados, roupas de confecção próprias ou aquele bom e velho “bater perna na Avenida Sete”, é certo falar que o povo soteropolitano tem um jeito único de criar moda.
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Com a chegada dos 473 anos da capital, o iBahia encontrou duas empresas baianas "retadas", que têm iniciativas que reafirmam o “baianês” e criam ações sociais para mudar realidades.
Se você é de Salvador, provavelmente vai ler o “e é, é?!” na entonação certa. E nada mais soteropolitano do que a expressão “oxe”, que pode ser usada em todos os tipos de contextos. Usar uma blusa que identifique o soteropolitano pelo próprio vocabulário certamente seria uma ideia “barril”.
Então, ao falar sobre estampas, a Soul Dila, que de acordo com os criadores surge pela necessidade de representar o estado usando expressões ditas no dicionário “baianês”, usa da capacidade de vestir como um outdoor para levar Salvador a outros lugares.
“A gente não sabia nada sobre moda, mas queríamos ser esse veículo de comunicação. Não tinha uma marca que falasse da Bahia e do Nordeste. A vontade era dizer o que incomodava a gente de maneira leve,” conta Eduardo Bahiana, criador da marca.
Atualmente, a Soul Dila tem peças e coleções voltadas somente à cultura baiana. Com moda masculina, feminina e até acessórios.
Em busca de marcas que fazem a diferença, o iBahia se deparou com a Euzaria e o projeto #refazendosonhos, onde cada produto vendido garante um dia de aula a jovens que foram acolhidos após serem vítima de violência infantil.
Em entrevista, Zé Pimenta conta como a conexão com a capital levou ao início de tudo. O empresário diz que aos 15 anos foi acolhido por uma Organização Social local, fato que mudou todo o rumo dessa história.
Em 2014, a Euzaria entra no mercado soteropolitano com pautas ainda não citadas, como a visibilidade daquelas que também são responsáveis por todas as produções e fazem a mágica atrás da máquina de costura.
Em todas as Eco Mochilas, a marca traz o rosto e o nome da costureira responsável pela peça. “A ideia é mostrar que a costureira tem rosto, que aquele produto não nasce na prateleira”, conta Zé.
Já pensou que aquilo que você veste pode representar muito e ainda homenagear Salvador? Fica a dica.
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Redação iBahia
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