
Você amadureceu em um mercado em constante mutação. Para o que você não estava preparado?
No início, não estava preparado para ser criador e gestor do negócio ao mesmo tempo, porém sempre tive ajuda de minha família para dividir essas questões. Sem eles teria sido mais difícil enfrentar o crescimento e obstáculos pertinentes a essa área.
O que você previu que aconteceria com o consumo de moda? A individualidade através da roupa e da moda foi algo que sempre acreditei e persegui. Hoje vejo as pessoas se vestindo de modo bem pessoal.
Ter um olhar apurado requer muita vivência. Como você constrói seu repertório?
A experiência, muito trabalho e maturidade me ajudaram a construir um repertório que é repetidamente aplicado naquilo que faço.
O que você acha do see now buy now. A indústria brasileira está preparada para o consumo imediato das coleções?
O consumidor está preparado e a indústria está analisando se esse modelo de negócio serve ou não.
Na sua opinião, isso faz com que a moda que está na rua seja mais forte do que as tendências ditadas, como no passado?
Isso faz com que o consumidor tenha acesso imediato ao que deseja e com isso misture o que já está na rua com a novidade.
Como foi deixar a marca que leva seu nome?
Um processo natural.
Na À La Garçonne você reforça conceitos como sustentabilidade e faz parcerias com várias marcas. Fale um pouco sobre isso.
A marca À La Garçonne, que existe há quase 10 anos, sempre se preocupou com o reúso, sustentabilidade e resignificação. Hoje posso aplicar tudo isso em coleções de roupas. Nós buscamos trabalhar com o que já está produzido no mundo, estoques de tecidos e aviamentos e, na medida do possível, desenvolvendo tecidos 100% reciclados. Além disso, refazemos roupas antigas sem desperdiçar nada.
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Redação iBahia
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