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A artista plastica Nádia Taquary está trabalhando em uma série ainda mais exclusiva dentro da sua linha de jóias-escultura Olorum Bamim (que significa proteção do Deus Maior, em iorubá). As peças – que tradicionalmente misturam ouro, prata, madeira, figas e balangandãs com inspiração nas joias de crioulas – vão ganhar edição especial, somente em madeira.A série vai se chamar Nuba, em homenagem aos povos africanos que vivem aos pés da montanha de mesmo nome, no Sudão (África). São tribos com tradições de ornamentos corporais extremamente elaborados, trançado de cabelos, pintura de pele com argila e tatuagens com cicatrizes. “A coleção é uma homenagem a esse povo guerreiro, que resiste com graça e beleza à situação terrível de guerra civil em que eles vivem”, comenta a artista.Assim como nas peças tradicionais de Olorum Bamim, as obras chegarão a ter até 8 metros de comprimento e tiragem limitada. A diferença fica por conta do trabalho 100% em madeiras nobres. “A Nuba não vai ter absolutamente nada em metal. Todos os detalhes de todas as peças vão ser em madeira, privilegiando as de demolição e de origem certificada”, conta Nádia. A edição limitada vai estar disponível apenas na Galeria Fulô (em Trancoso – BA) e na Empório Magma (Alameda das Espatódeas, em Salvador), a partir de dezembro. Por enquanto, existe apenas uma peça Nuba, que está em exposição no ambiente de Ana Paula Magalhães, na Mostra Casabella (Caminho das árvores - Salvador).