Principais benefícios da DLM:
• Aumenta a oxigenação dos tecidos
• Favorece a eliminação de toxinas e metabólitos
• Aumenta a absorção de nutrientes por meio do trato digestório
• Melhora as condições de absorção intestinal
• Diminui a retenção de líquidos
• Estimula o sistema imunológico
• É indicada para sensação de peso nas pernas
• Indicada durante a gestação
• Diminui edemas
• Promove relaxamento e bem-estar
Mitos e verdades
Convidamos a fisioterapeuta Mylana Almeida (assista ao vídeo), especialista dermatofuncional e na aplicação da DLM, para esclarecer algumas verdades e mentiras. Mas atenção: ao decidir fazer DLM é fundamental procurar um profissional especialista devidamente registrado na execução dessa e de outras técnicas que configuram um leque de indicações para o bem-estar e para a saúde.
Promove resultados rápidos. VERDADE
Segundo a fisioterapeuta, os efeitos fisiológicos da DLM são notados desde a primeira sessão. Algumas pessoas percebem logo a diminuição na retenção de líquidos, e com isso, a diminuição de edema e maior sensação de conforto e bem-estar. Com a continuidade das sessões os benefícios vão ficando mais notáveis. Ela indica iniciar com 10 sessões e depois ir espaçando, priorizando a manutenção dos resultados. “É preciso ter continuidade para resultados mais consistentes”.
A técnica é manual. VERDADE
A drenagem linfática é manual, e de acordo com a fisioterapeuta, só através da massagem manual é que se consegue estimular os linfonodos superficiais (gânglios linfáticos) de todo o corpo, e captar o excesso de líquido de forma mais precisa. Ela explica que alguns aparelhos podem ajudar na estimulação, mas devem ser usados junto com a massagem manual e, mesmo assim, tem que ser avaliado pelo especialista, que vai analisar indicações e contraindicações. “A forma mecânica só deve ser usada em paralelo com a manual, para ajudar a trabalhar tecidos mais profundos, indicados nos casos da celulite, por exemplo, onde é preciso mobilizar o tecido gorduroso e ao mesmo tempo diminuir as retenções. Mas isso depende de cada caso”.
É indicada para celulite. VERDADE
De acordo com a fisioterapeuta, a DLM é uma das técnicas mais importantes como parte do tratamento para celulite. “Junto com outras técnicas, como a radiofrequência e a cavitação, promove uma mobilização no tecido gorduroso e diminuição do edema, melhorando muito o aspecto da celulite”.
Drenagem linfática emagrece. MITO
Embora a DLM ajude a eliminar o excesso de líquidos e de toxinas do organismo, desinchando a região que antes estava inchada, ela não promove perda de gordura corporal. Ou seja, não emagrece.
É indicada após cirurgia plástica. VERDADE
A fisioterapeuta explica que a DLM é bastante indicada após cirurgias plásticas por promover a diminuição de dor e de edema, acelerando o processo de cicatrização do tecido. “Em função da cirurgia, o sistema linfático precisa de recuperação em determinada região do corpo, por isso a DLM é indicada”.
Beber água antes da drenagem melhora os efeitos. MITO
Independente da massagem, beber água é importante em qualquer condição, e ajuda a melhorar a retenção de líquido e eliminar toxinas, portanto não é uma condição da drenagem linfática.
Grávidas não podem fazer drenagem linfática. MITO
Elas podem e devem fazer o procedimento, uma vez que na gravidez a mulher retém muito líquido, principalmente nos últimos três meses.
Drenagem linfática ajuda a melhorar sintomas de TPM. VERDADE
Devido à liberação de líquidos, a DLM age diretamente no combate ao inchaço, que é um dos sintomas da TPM. Também ajuda no controle da ansiedade, por ter um efeito relaxante.
Drenagem linfática precisa ser feita com creme ou óleo. MITO
Para quem está em pós-operatório, cremes e óleos podem deixar a massagem mais cômoda, mas não é uma obrigação.
Pode dar íngua. MITO
A íngua só aparece em consequência de processos inflamatórios ou infecciosos nos gânglios, não tendo nada a ver com um procedimento anterior.
Contraindicação
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia a DLM só é contraindicada para esses casos: infecções agudas, flebites e tromboflebites, câncer diagnosticados e em atividade, insuficiência cardíaca, hipotensão arterial, hipertireoidismo não tratado, asma brônquica grave e não tratada, e febre.
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Redação iBahia
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