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"Tivemos 100% de resultado" diz logista em 2º dia de Lapô Fashion

Evento aberto ao público reuniu 15 brechós na Estação da Lapa, em Salvador

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Redação iBahia

17/03/2023 às 13:00 - há XX semanas
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Victoria Dowling /iBahia

A movimentação de pessoas foi intensa no 2ª dia de 'Lapô Fashion – Second Hand', evento focado em brechós e realizado na Estação da Lapa, em Salvador. O evento começou às 10h, mas a fila de clientes começou a se formar antes mesmo do horário de atendimento.

O produtor de moda Helenildo Amaral, de 40 anos, contou em entrevista à repórter Victoria Dowling, do iBahia, que ficou muito feliz com a repercussão e aceitação do público em apenas dois dias.


"A felicidade que a gente teve foi que todo mundo que expôs, ficou satisfeito com as vendas. Porque teve uma procura grande, a gente viu que as pessoas estão realmente dispostas a garimparem e estão interessadas nisso. Então, foi um sucesso total, realmente o povo adorou", disse o curador do evento que acrescentou: "Estou super feliz, o movimento está excelente. Gente querendo: 'quando vai ter a próxima?' Então, isso é sinal que o povo gostou, né?!", finalizou ele.

Produtor de Moda e curador Helenildo Amaral. Victoria Dowling /iBahia

A jornalista Paula Magalhães ficou emocionada com adesão do público. Ela atua no setor há 20 anos e o projeto consagra os estudos e a curadoria realizada por ela e pela equipe de moda da ação.

"Olha, vou te falar, superou as minhas expectativas, viu? Eu acho que os baianos realmente agora entenderam, esse conceito de brechó e abraçaram a causa. Meu stand acabaram todas as peças, eu tive que fazer reposição, acabaram as reposições e a gente teve que chamar um parceiro para poder estar aqui hoje, para poder suprir a demanda. E uma coisa que eu achei bem interessante, é que na verdade todas as empreendedoras, os 14 brechós que estão aqui para além da Betty, tão também felizes com a repercussão da coisa, com essa demanda que teve, com a procura...parece que as pessoas entenderam um pouco da cultura de brechó, estão perdendo o preconceito eu fico muito feliz", pontuou a jornalista.

Paula Magalhães é uma das curadoras do evento. Victoria Dowling /iBahia

A indústria da moda tem se modificado e umas das procupações é a ação poluente sobre o planeta. Paula Magalhães também falou sobre o assunto hoje, último dia do evento.

"Hoje, a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo. só perde por petróleo. Imagine, a gente olha essas peças, tudo isso seria descartado e a gente coloca de novo no ciclo, né? Essas peças agora ganham novos donos e a gente consegue entender a vida útil dessas peças, né? É uma política sustentável, é uma política democrática, porque os preços aqui estão de R$ 5 a R$ 100; então tem para todos os bolsos aqui. Eu acho que brechó, gente, é luxo!"

Maria Leite aproveitou os dois dias de evento. Victoria Dowling /iBahia

A estudante de comunicação Larissa disse que nunca tinha participado de um brechó e adorou a ideia. "Foi a primeira vez que eu vim e estou amando. Tem muita variedade e essa moda sustentável é muito importante pra gente, é muito bom porque tem pra todas pessoas, gêneros e tamanhos."

Já a artista Maria Leite, de 19 anos, já fazia o consumo de roupas de brechó e aproveitou os dois dias de evento para renovar o guarda-roupa com peças coringas. "Comprei algumas coisas ontem, algumas hoje...tá muito massa. Eu gosto muito de brechó e é muito importante a gente divulgar e usar esse método de vendas", explicou.

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LOGISTAS

A seleção de brechós para o evento foi feita com muito cuidado. Os curadores buscaram aliar o custo-benefício e a alta qualidade dos produtos. E essa decisão influenciou no resultado e nas vendas. Tauan Miranda, da loja Tau e Tau, aprovou a iniciativa e destacou a troca saudável entre os empreendedores. "O primeiro dia foi um sucesso, foi radiante, sensacional e superou todas as expectativas. Valeu a pena demais. Todos os empreendedores envolvidos, a gente já fez essa troca, e tivemos 100% de resultado."

A gestora de tráfego, Larissa Ferreira, atua no Bazar Solidário Caritas como voluntária. E todas as roupas vendidas pela loja são revertidas para comunidades quilombolas e indígenas. Os preços variam entre R$ 7 e R$30 no stand. Ela disse que o resultado vai ajudar muitas pessoas.

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"O pessoal gostou, aderiu bastante, então a gente teve uma demanda bem alta apesar de ser um bazar solidário, com preços abaixo. Então a gente conseguiu vender bastante pra reverter pros projetos sociais. , pontuou.

Em entrevista ao iBahia, o vendedor Robson, na loja Melissa Vibes, disse que o primeiro dia de evento superou e que hoje, segundo dia, a movimentação é ainda maior. Ainda não há previsão para a 2ª edição do evento, mas os soteropolitanos adoraram a ideia.

"O brechó está sendo maravilhoso. Nós estamos conseguindo ter uma boa visibilidade, apresentar nossos produtos com qualidade e com bastante autenticidade também. Espero que isso se repita várias vezes, porque isso é bom tanto para os clientes como pra nós logistas", finalizou.

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