Em 2009, Glória Maria fez uma visita à Organização de Auxílio Materno (OAF), que mudaria a sua vida. Jozias Sousa, diretora-presidente da ONG, contou que, no processo de adoção das filhas, a apresentadora e jornalista, que morreu nesta quinta-feira (2), foi escolhida. “Foi como se fosse um reencontro. Parecia que as meninas, de fato, tinham saído de Glória Maria", resumiu.
Josias não era gestor da instituição na época, mas contou ao iBahia que antes de Glória pensar em adotar Maria, de 16 anos, e Laura, de 14, as crianças adotaram ela. "Depois disso, ela passou por todo estágio de adaptação de quem adota, houve uma interação de laços afetivos muito rápido entre mães e filhas. Ela vinha para a instituição, trocava fraldas das crianças, ficava no parquinho com elas", narrou Souza.
Leia também:
Segundo ele, o processo de adoção de Glória com as filhas foi o mais "natural" já visto na OAF. Este processo durou 11 meses. Neste período, a jornalista morou em Salvador para estar mais perto das meninas enquanto a documentação era analisada.
Glória Maria morreu nesta quinta, vítima de uma metástase no cérebro. A jornalista e apresentadora foi diagnosticada com câncer de pulmão há quatro anos. O tratamento foi bem sucedido, porém ela enfrentava metástases.
“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã”, diz comunicado da emissora.
Leia mais sobre Morre Glória Maria no iBahia.com e siga o portal no Google Notícias.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!