O resultado da autópsia do corpo da modelo soteropolitana Emily Rodrigues, que morreu após cair de um prédio em Buenos Aires, revelou controvérsias entre as versões apresentadas pela defesa do empresário Francisco Sáenz Valiente e da família da jovem.
A defesa do empresário Francisco, principal investigado do caso, afirma que não há ferimentos defensivos no corpo de Emily. Já a família da jovem afirma que o machucado identificado na autópsia é um indicativo de que Emily tentou reagir a algum tipo de violência.
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Entretanto, essa interpretação é imprecisa, segundo avaliação do legista que assina o documento. "Em nenhuma das lesões descritas pode-se afirmar com rigor científico que se possam destacar lesões de 'defesa' (...) Dada a magnitude e a variedade das lesões descritas e, considerando a velocidade do impacto e a energia cinética que evoluiu para produzir a morte, impede-se seriamente essa diferenciação", escreveu o médico, segundo o jornal argentino La Nacion.
Ainda segundo o veículo, o profissional afirmou que a brasileira morreu de "politrauma" e "hemorragias internas e externas". Além disso, ele pontuou que esse ferimentos seriam coerentes com a queda do sexto andar de um edifício.
Redação iBahia
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