Sucesso como brinquedo infantil, filmes animados e se preparando para quebrar recordes nos cinemas após anotar a maior pré-estreia de um filme da Warner no Brasil, a Barbie não possui uma história tão encantadora sobre sua criação.
A boneca norte-americana é uma versão da Bild Lilli, um modelo de fabricação alemã que era considerada um brinquedo sexual ou presente para os homens.
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Quem viu potencial alto de vendas para meninas de todo o mundo foi a executiva de negócios, Ruth Handler, que estava de férias em Lucerna, na Suíça, na companhia da filha adolescente.
As duas ficaram encantadas com ao ver a boneca que tinha cerca de 30 centímetros, rabo de cavalo platinado e usava maquiagem, em 1956. Três anos depois, a empresária criou a versão americana dela, a Barbie.
Um dos filmes mais aguardados do ano, totalmente inspirado na boneca mais famosa do momento, traz Margot Robbie como a personagem principal de uma trama que busca refletir o sentimento de pertencimento, além de quebras de paradigmas em torno do corpo feminino.
Para Margot, a Barbie não possui sexualidade. “Será que teria desejo sexual? Não, acho que não conseguiria... Ela é sexualizada. Mas nunca sexy”, disse para a Vogue.
A história é meio diferente da boneca que originou a Barbie, a Lilli foi criada a partir de uma caricatura criada para os homens em um período pós-guerra.
M.G. Lord, autora da biografia não autorizada da Barbie, relembrou a história do brinquedo original em livro. Ela era “aproveitadora, exibicionista e meio vadia”, disse ela sobre Lilli.
A empreendedora Ruth conseguiu mudar completamente o sentido da boneca com a criação da Barbie e ressaltou a importância das escolhas em uma época onde mulheres não eram ouvidas: “Barbie sempre representou o fato de que a mulher tem escolhas”.
Redação iBahia
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