O Papa Emérito Bento XVI, de 89 anos, reconheceu que governar a Igreja Católica não foi seu forte, mas não vê a sua trajetória no comando do Vaticano como um fracasso e afirma que pelo menos teve êxito ao romper com o "grupo de lobby gay" no Vaticano. As observações constam do livro "As últimas conversas", do jornalista alemão Peter Seewald. Em formato de entrevista, o trabalho ainda não chegou às livrarias, mas trechos da obra foram publicados nesta quinta-feira pelo diário italiano "Corriere della Sierre". Numa dessas passagens, Bento XVI conta que ficou surpreso, e de início até duvidou, da eleição do Papa Francisco para o posto que ele deixou vago, em 2013. Mas que, logo em seguida, se deu conta da importância de se eleger um pontífice da América Latina. As entrevistas com o religioso publicadas no livro aconteceram desde a época em que Joseph Ratzinger ainda era cardeal. E continuaram ao longo do papado do alemão, que causou comoção internacional ao renunciar ao posto de líder da Igreja Católica em 2013. Ele foi o primeiro Papa a tomar essa atitude em 600 anos.
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Redação iBahia
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