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Brasileiro Marco Archer é fuzilado na Indonésia

O pedido de clemência encaminhado pela presidente Dilma Rousseff não livrou o carioca da morte. Preso desde 2003, ele estava condenado por tráfico de drogas

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17/01/2015 às 15:41 • Atualizada em 31/08/2022 às 5:49 - há XX semanas
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O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53, foi fuzilado, na Indonésia, neste sábado (17), às 15h30, horário de Brasília. A notícia foi confirmada pelo porta-voz da Procuradoria-Geral daquele país, Tony Spontana. O fato ocorreu no complexo de prisões de Nusakambangan, em Clicap, que fica a 400 km de Jacarta. O carioca foi o primeiro brasileiro a ter morte decretada por crime em país estrangeiro. Marco havia sido preso no ano de 2003 e condenado em 2004, por tráfico de drogas. A presidente Dilma Rousseff fez ao presidente Joko Widodo o pedido de clemência, mas isso não foi suficiente para livrar o brasileiro da condenação. Na véspera da morte, ele recebeu a visita de uma tia, identificada como Maria de Lourdes Archer Pinto, 61 anos, além de dois representantes da embaixada. Outras cinco pessoas também foram fuziladas. Um grupo de 12 policiais de um destacamento especial executou os disparos. Pelas informações, nem todas as armas estavam, de fato, carregadas, por isso, os atiradores não saberão ao certo quem foi o autor do tiro que executou os condenados. Como procedimento habitual, o corpo do brasileiro será cremado e as cinzas, trazidas para o Brasil. Como o Itamaraty não pode pode pagar funeral no exterior, os custos deverão ser pagos pela tia do executado. Histórico - Em outras condenações, o governo da Indonésia substituiu a morte pela pena de 20 anos de prisão. No caso de Marcos Archer, porém, a situação foi bem mais grave. Ele tinha noção das regras daquele país para traficantes e tentou ingressar lá portanto 13,4 kg de cocaína. Com o dinheiro levantado com a venda da droga, ele sanaria, em um hospital, uma dívida que havia contraído depois de um acidente de parapente em Bali, no ano de 1997. Na época, conseguiu fugir, mas foi preso duas semanas depois. O risco da prisão já existia por um longo tempo, quando o carioca atuava na rota do tráfico entre o Rio de Janeiro, Amsterdã (Holanda) e Bali.

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