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Hackers ameaçam vazar dados de usuários de site de 'traição'

No Brasil desde 2011, estima-se que a página tenha 3 milhões de cadastrados no país

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20/07/2015 às 12:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:53 - há XX semanas
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Uma invasão de hackers ao site do de encontros extraconjugais pode colocar rem risco os dados de mais de 37 milhões de usuários da página Ashley Madison. O grupo The Impact Team alega ter roubado todo o banco de dados do serviço, incluindo registros financeiros e detalhes particulares desses usuários. A informação foi confirmada por Noel Biderman, CEO da Avid Life Media, dona da Ashley Madison e de dois outros sites de encontros, o Cougar Life e o Established Men. Os invasores ameaçam divulgar "todos os dados dos clientes, incluindo perfis com todas as fantasias sexuais secretas, transações com cartão de crédito, nomes e endereços reais, além de documentos e e-mails dos empregados", a não ser que o Ashley Madison e o Established Man fossem tirados do ar. Em um manifesto no qual explica a invasão, o Impact Team alega ter sido motivado por razões morais e critica as práticas de negócio da Avid Life Media e as pessoas que usam o serviço, por terem relações extraconjugais. Fundado nos Estados Unidos em 2001, com o slogan “A vida é curta. Curta um caso”, o Ashley Madison estimula relações fora do casamento entre os seus usuários. De acordo com a InfoTech, no Brasil desde 2011, estima-se que a página tenha 3 milhões de cadastrados no país. O Established Men diz que seu objetivo é conectar “belas mulheres com homens ricos e bem sucedidos”. O Ashley Madison oferece um serviço "apague tudo" no qual excluiria todas as informações de um usuário dos registros do site, mediante o pagamento de 19 dólares. Mas os hackers dizem que os usuários pagam por nada."O [serviço] Full Delete gerou 1,7 milhão de dólares para a Avid Life Media em 2014. Mas ele é uma completa mentira. Na maioria das vezes, os usuários pagam com cartão de crédito; seus detalhes de compra não são removidos como prometido, incluindo nomes e endereços reais, as informações mais importantes que os usuários querem remover", descreve o grupo hacker. A Avid Life Media em comunicado oficial sobre o vazamento afirma não ter culpa pelo ocorrido e diz ainda que foi "apenas a última, entre várias empresas, a ser atacada, apesar de investir nas mais novas tecnologias de privacidade e segurança". O CEO do grupo afirma que está "trabalhando ativamente e fervorosamente" para evitar a disseminação das informações roubadas. O executivo disse a Krebs que uma investigação inicial revelou que o ataque foi feito por alguém que conhecia os sistemas da Avid Life Media, sugerindo que um ex-funcionário pode ser responsável pelo vazamento. As informações são da InfoTech e do Krebs on Security.

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