A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu nesta quinta-feira (1º) que o governo interino da Líbia busque reconciliação, e não revanchismo, após sua vitória sobre Muammar Kadhafi, e ofereceu apoio à transição para a democracia no país. A principal diplomata dos EUA também disse que a campanha militar da Otan no país deve continuar enquanto os civis líbios estiverem sob ameaça das forças de Kadhafi, que promete resistir aos rebeldes. saiba maisMas ela disse que as sanções impostas pela ONU ao regime de Kadhafi devem ser levantadas, e que o novo governo deve ter uma cadeira nas Nações Unidas. "O trabalho não termina com o fim do regime de opressão", disse Hillary durante reunião em Paris para discutir o futuro da Líbia. "Ganhar uma guerra não garante conquistar a paz em seguida. Os acontecimentos dos próximos dias vão ser críticos." Hillary também pediu aos rebeldes -que tomaram o poder após mais de seis meses de violenta guerra civil- que combatam o extremismo e protejam os depósitos de armas da era Kadhafi. "As novas autoridades líbias têm que seguir lutando contra o extremismo violento e precisam trabalhar conosco para garantir que os depósitos de armas de Kadhafi não sejam uma ameaça para os vizinhos da Líbia e para o mundo", disse. Fontes americanas que acompanham Hillary e que pediram o anonimato indicaram que a americana transmitiu a mesma mensagem ao presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político da rebelião líbia), Mustafa Abul Jalil, e a seu número dois, Mahmud Jibril, com quem se reuniu antes da abertura da Conferência de Amigos da Líbia. Ela também falou da proteção dos depósitos de armas com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante uma reunião no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, antes do encontro.
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