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Índia confisca US$ 725 milhões da chinesa Xiaomi por remessas ilegais

Segundo autoridades do país, grupo enviou ilegalmente dinheiro para o exterior sob o pretexto de pagamento de royalties

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Agência O Globo

01/05/2022 às 11:06 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:34 - há XX semanas
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					Índia confisca US$ 725 milhões da chinesa Xiaomi por remessas ilegais

A Índia apreendeu US$ 725 milhões das contas bancárias locais da empresa chinesa Xiaomi depois que uma investigação revelou que o grupo enviou ilegalmente dinheiro para o exterior sob o pretexto de pagamento de royalties, anunciaram as autoridades.

"Esta grande quantia em nome de royalties foi enviada por instruções das entidades de matriz chinesas do grupo", afirmou a a agência indiana de investigação de crimes financeiros em um comunicado.

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A Xiaomi Índia negou a acusação e afirmou que suas "operações cumprem as leis e regulamentações locais"".

"Acreditamos que nosso pagamento de royalties e declarações bancárias são legítimas e verídicas. Estamos comprometidos a trabalhar de perto com as autoridades do governo para esclarecer qualquer mal-entendido", destacou a empresa.

As autoridades já haviam realizado uma operação de busca e apreensão na sede da empresa na Índia em dezembro durante uma investigação sobre suposta sonegação do imposto de renda.

A Xiaomi é a maior empresa de smartphones da Índia em volume de remessas, controlando mais de um quinto do mercado.

As relações entre China e Índia passam por uma crise desde o confronto letal na fronteira do Himalaia entre soldados dos dois países em 2020.

Como consequência, o ministério do Interior indiano proibiu o uso de centenas de aplicativos de origem chinesa, incluindo o TikTok. O governo alegou que os aplicativos colocavam em risco a soberania nacional da Índia.

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