O Japão retomará a caça comercial de baleias no ano que vem após mais de três décadas de proibição. A decisão provocou fortes críticas de ativistas e da comunidade internacional. O secretário-chefe do gabinete de governo, Yoshihide Suga, disse que sua nação deixaria a Comissão Internacional da Baleia (IWC) para retomar a caça aos mamíferos marinhos nas águas japonesas.
No entanto, ele afirmou que a atividade será limitada ao território do Japão e à zona econômica exclusiva de 200 milhas ao longo de suas costas.
Isso significa que viagens "científicas" controversas à Antártica, em que embarcações japonesas mataram centenas de baleias, bem como as atividades no noroeste do Pacífico, serão interrompidas em 2019.
O retorno à caça comercial de baleias será "alinhado com a política básica do Japão de promover o uso sustentável de recursos aquáticos vivos com base em evidências científicas", disse Suga.
— Lamentavelmente, chegamos a uma decisão de que é impossível na Comissão Internacional da Baleia buscar a coexistência de estados com visões diferentes — afirmou Suga.
Reportagens da mídia começaram a circular na semana passada dizendo que o Japão pretendia sair da IWC, que inclui 89 países membros e se destina a governar as operações mundiais de caça às baleias.
Suga disse que a comissão é dominada por conservacionistas e não está cumprindo seu papel de ajudar no desenvolvimento da indústria baleeira.
O IWC proibiu a caça comercial em 1986, depois de ter aumentado a pressão internacional devido ao número decrescente de baleias em todo o mundo.
Desde então, algumas populações de baleias mostraram recuperações notáveis à beira da extinção.
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Redação iBahia
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