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Jovem brasileiro morre esfaqueado em metrô no Canadá

Mãe do jovem revelou ter se mudado em busca de mais segurança para os filhos

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Redação iBahia

30/03/2023 às 20:48 - há XX semanas
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					Jovem brasileiro morre esfaqueado em metrô no Canadá
Foto: Reprodução/GoFundMe.

Um jovem brasileiro foi morto esfaqueado em uma estação de metrô na cidade de Toronto, no Canadá. O crime aconteceu no último sábado (25).

De acordo com a mídia canadense, a polícia afirmou que a vítima, identificada como Gabriel Magalhães estava sentado em um barco perto das escadas rolantes, quando foi atacado. Ainda segundo a polícia, o ataque foi aleatório, sem motivação.

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O suspeito de matar o brasileiro é uma pessoa em situação de rua, de 22 anos, identificada como Jordan O'Brien-Tobin. Ele chegou a sair da estação onde cometeu o crime, mas foi preso ainda no sábado.

Ainda segundo o "Toronto Star", a cidade sofre uma onda de ataques aleatórios no metrô. Em 2022 foram registrados 1.068 incidentes violentos contra os passageiros na rede de transporte público. Em 2019, antes da pandemia, o número era de 669.

A mãe do jovem, Andrea Magalhães, concedeu uma entrevista para a Globo News, e afirmou que se mudou de São Paulo para o Canadá no ano 2000, em busca de um lugar mais seguro para criar o filho.

"Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta, estávamos procurando uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança para nossas crianças, e por isso viemos para Toronto", lamentou.

Ela é enfermeira em um hospital da cidade e ouviu a notícia, mas não desconfiou que a vítima era o próprio filho.

"Eu pensei que não havia lugar melhor no mundo para criar minhas crianças do que aqui em Toronto", disse.

Ainda segundo Andrea, ela começou a ficar preocupada quando o jovem não respondeu as mensagens e telefonemas. Ela chegou a acreditar que o filho chegaria tarde naquele dia, e deixou a porta da casa aberta enquanto aguardava. Investigadores foram até a residência informar que o filho dela tinha morrido.

"Neste momento, pessoalmente, eu não o culpo. Eu culpo o sistema. Por que ele não estava sendo atendido? Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos de apoio apropriado, e não de cortar fundos de saúde pública. Precisamos investir mais. Essa é a uma cidade rica. Nós pagamentos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança", disse quando questionava se culpava o suspeito.

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