Em carta enviada de sua sede em Nova York, a Aliança Evangélica Mundial ressalta que o Mundial “é uma oportunidade para que os povos de todo o mundo se encontrem, reconhecendo suas diferenças, e, ao mesmo tempo, celebrando a multiplicidade da criação de Deus”. Na mensagem, a Aliança Evangélica deseja que a Copa “seja marcada pela alegria, pela paz e pela boa vontade”.
De Israel, a Casa Universal de Justiça mandou mensagem na qual diz que “poucos eventos abraçam um espectro tão amplo da humanidade, incluindo povos de várias etnias, religiões e culturas”. Segundo seu representante, está claro que o esporte é fortalecido pela diversidade dos participantes. "Alegrar-nos com esse fato é rejeitar o preconceito em todas as suas formas”, ressalta o texto.
“O esporte em equipe tem o poder de inculcar os valores humanos da cooperação e da responsabilidade e de nos fazer aceitar êxitos e fracassos com dignidade. Acima de tudo, oferece a oportunidade de promover a boa-vontade entre as nações”, destacam, também de Israel, os rabinos.
O candomblé pediu que todos os irmãos e irmãs “roguem àas suas divindades para que abençoem plenamente este momento de encontro entre as nações”.
O principal bispo da Igreja Ortodoxa, patriarca ecumênico Bartolomeu, por sua vez, lembra que “o esporte e a competição modernos têm a capacidade de se sobrepore à discriminação racial e cultural, bem como a diferenças econômicas e políticas, ao mesmo tempo em que contribuem para a estabilidade social e a paz global”.
O Conselho Mundial de Igrejas, com sede em Genebra, na Suíça, destaca o fato de todos saberem como o povo brasileiro ama o futebol. "Esperamos que este amor se manifeste em vários aspectos que envolvem este evento global e que, ao seu final, a Copa do Mundo também seja lembrada como um momento histórico na busca dos povos por justiça e paz.”
A mensagem do movimento budista Soka Gakkai Internacional enfatiza que, no Brasil, pessoas de diferentes culturas e crenças vivem em sintonia e que “sua democracia étnica, aliada à cultura do futebol, forma uma poderosa e infalível força para criação de uma cultura de paz”.
A autoridade religiosa do Egito, xeque de Al Azhar, Ahmed Al-Tayeb, deseja que todos “façam deste evento esportivo internacional uma oportunidade para promover o espírito de paz e de igualdade entre as pessoas e para transmitir sentimentos de amor e irmandade e para eliminar a injustiça”.
Ontem (11), o papa Francisco gravou um recado para os torcedores brasileiros e estrangeiros que acompanharão a Copa do Mundo. Em mensagem de vídeo, o chefe da Igreja Católica diz que está esperançoso de que, além da festa do esporte, o Mundial se torne a “festa da solidariedade” entre os povos. Para Francisco, o futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos.
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