Um dos mais famosos cirurgiões cardiovasculares do Reino Unido é acusado de abusar sexualmente de cinco mulheres, entre 2001 e 2014. Em um dos casos envolvendo Mohamed Amrani, 53 anos, a mãe de um paciente relata que foi forçada a manter relações sexuais com o médico sob o argumento de que "ela o devia por ter salvado a vida do filho dela". "Você me deve um favor", teria dito ele antes de praticar o crime de estupro.
Em julgamento, a vítima contou que Mohamed a agarrou sem sequer tirar o avental cirúrgico usado na cirurgia do filho e já tentou beijá-la à força. "Eu vou te f****", teria dito o médico, após arrancar a roupa da mulher na sala dele. O crime ocorreu no Hospital Harefield, em Londres. Em seguida, ele estuprou a mulher.
Após o ataque, a vítima entrou em depressão e não teve coragem de denunciar Mohamed. Além da vergonha, a mulher também, desistiu da denúncia pelo fato de a esposa do cirurgião também ser funcionária da unidade de saúde e ter um cargo alto.
Os casos só vieram à tona quando uma das assediadas foi à polícia, em 2015, e alegou ter sido apalpada por Mohamed.
Até agora, o médico é acusado de estupro, abuso por penetração, seis atentados ao pudor e três assédios sexuais.
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Redação iBahia
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