Segundo ele, em setembro devem avançar os testes clínico da vacina, que está sendo desenvolvida no laboratório britânico GSK, primeiro nos Estados Unidos e depois em um país africano, uma vez que é em países do Continente Africano que têm surgido casos.
Jean-Marie Okwo Bele disse que no fim do ano já se pode "obter resultados" e que se esses testes forem bem-sucedidos, a vacina poderá ser comercializada no próximo ano.
“Como é uma emergência, podemos colocar em prática procedimentos de emergência (...) para que em 2015 possamos dispor de uma vacina", acrescentou o diretor, em entrevista.
No momento, não há tratamento específico no mercado para a febre hemorrágica ebola, causada por um vírus que mata em poucos dias. A taxa de letalidade (relação entre o número de casos e mortes) é superior a 50%.
Várias vacinas estão sendo testadas, enquanto um tratamento promissor, o ZMapp, foi o primeiro a ser testado em norte-americanos infectados na África, depois de bons resultados em macacos.
Desde fevereiro, o vírus ebola infectou mais de 1.700 pessoas - mais de 900 morreram em Serra Leoa, na Guiné-Conacri, Libéria e Nigéria, segundo a OMS.
Hoje foi anunciada a morte, na madrugada, da freira congolesa Chantal Pascaline, que trabalhava com o padre espanhol infectado pelo ebola em um hospital da Libéria.
O vírus é transmitido pelo contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.Leia também Pesquisa comprova o que todos sabiam: cães sentem ciúmes Pesquisa mostra as diferenças na ambição salarial entre homens e mulheres
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