A separação por castas é assunto sério para muitos indianos. Desafiar a separação social pode levar a extremos. Foi o que fez um homem no vilarejo de Nighoj (estado de Maharashtra, Índia).
Ele ateou fogo na filha, Rukmini, de 19 anos, que estava grávida, e no marido dela, Mangesh Ransing, de 23. Os dois, de castas diferentes, ficaram seriamente feridos, contou o site "The Hindu" nesta semana. Rukmini não resistiu aos ferimentos e morreu quatro dias depois. O marido está em situação grave, com queimaduras no rosto e várias outras partes do corpo.
O inspetor Vijaykumar Botre revelou que Rukmini e Mangesh haviam se casado seis meses atrás contra a vontade dos pais da noiva. O noivo pertence à casta Lohar, que é uma tribo nômade considerada inferior pela família de Rukmini, que, por sua vez, pertencia à casta Pashi.
A polícia já havia alertado o casal de que o pai da noiva poderia agir com violência em represália ao casamento. No início do mês, ele se juntou a dois tios de Rukmini para punir a filha e o genro.
A jovem havia sido levada de volta para a casa dos pais pela mãe e uma irmã. Mangesh foi até o local a fim de recuperar a esposa, e discutiu duramente com o sogro. Na confusão, o trio jogou gasolina no "casal proibido" e ateou fogo.
O pai de Rukmini está foragido. Os tios dela foram presos.
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Redação iBahia
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