Vítimas de provocações persistentes tem mais chances de desenvolver depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. No entanto, quando se trata de bullying, o assunto é mais sério do que se imaginava. Um estudo da Universidade de Illinois, nos EUA, mostra que a prática causa mais desses distúrbios do que o abuso sexual, por exemplo. Além disso, o trauma persegue a vítima por muito tempo, pelo menos até a faculdade.Segundo a psicóloga Priscila Lima, o motivo principal da relação do bullying com outros tipos de violência mais agressivas está no impacto psicológico: "É o cérebro dizendo que não está sabendo lidar com a situação. As consequências são drásticas e podem ser irreversíveis. Afeta o desenvolvimento cerebral, a cognição e o convívio social ficam abalados".Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência revela que 41,6% das vítimas nunca procura ajuda ou fala sobre o problema, nem mesmo com os colegas.‘Há um ganho do autor do bullying em ver a dor causada’Entrevista à psicóloga e presidente executiva da Solace Institute, Paula Emerick:O que leva o autor do bullying a praticá-lo? São muitas as vertentes. Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo são exemplos. Há um ganho em ver a dor causada.O espectador também participa do bullying? Sim. A atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido.Como identificar o alvo do bullying? Há uma ausência de habilidade social, de traduzir o que se pensa com a capacidade do que o outro pode entender.
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Redação iBahia
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