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Sete cardeais seriam os mais cotados para suceder Bento XVI

Na relação estão um brasileiro, um húngaro, um canadense, dois italianos e dois norte-americanos

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12/03/2013 às 9:01 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:57 - há XX semanas
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Pelo menos sete cardeais são apontados pelos vaticanistas, os especialistas em Vaticano, e pela imprensa italiana e estrangeira com possibilidades de suceder o papa emérito Bento XVI. Na relação estão um brasileiro, um húngaro, um canadense, dois italianos e dois norte-americanos. Todos são considerados conservadores, mas cada um dispõe de características singulares que o diferenciam dos demais. A seguir, os perfis dos cardeais Odilo Scherer (brasileiro), Gianfranco Ravasi (italiano), Angelo Scola (italiano), Péter Erdo (húngaro), Marc Ouellet (canadense), Timothy Dolan (norte-americano) e Sean Patrick O' Malley. Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, (brasileiro) – arcebispo de São Paulo Nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães, radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando em seminários no Sul do país. Fez mestrado em filosofia e doutorado em teologia. Fala vários idiomas, entre eles o alemão, italiano e latim. Gianfranco Ravasi, de 70 anos (italiano) – presidente do Pontifício Conselho para a Cultura Desempenhou funções na Turquia, na Jordânia, na Síria e no Iraque. É considerado um especialistas em Oriente Médio e islamismo. Aprecia e conhece arqueologia. Também tem simpatia pelas mídias, costuma escrever para jornais e participar de programas específicos de televisão. Angelo Scola, de 71 anos (italiano) – arcebispo de Milão, na Itália É defensor do diálogo entre muçulmanos e católicos. Foi nomeado arcebispo de Milão por Bento XVI, de quem se tornou amigo e, segundo vaticanistas, confidente. Bem-humorado, ao ser perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de se tornar papa, abençoou a todos durante a missa. Defende que a Igreja se empenhe na manutenção da família e dos valores cristãos. Péter Erdo, de 60 anos (húngaro) – arcepisto de Budapeste, capital da Hungria Nasceu em uma família religiosa, que defendeu o direito de manter a fé durante a revolução comunista na Hungria. Fala húngaro, inglês, francês, italiano, espanhol e alemão. É considerado um estudioso dos temas canônicos e da teologia. Foi nomeado arcebispo pelo papa João Paulo II, que morreu em 2005. Marc Ouellet, de 68 anos (canadense) - ex-arcebispo de Quebec, no Canadá e prefeito da Congregação para os Bispos De origem franco-canadense, é apontado como um homem rígido e sério, mas que entre os mais próximos é sensível e compreensivo. É contra o aborto em qualquer situção, inclusive em casos de estupro, assim como é contrário à união entre pessoas do mesmo sexo e à eutanásia. As opiniões sobre o celibato e a contracepção são consideradas conservadoras. Timothy Dolan, de 63 anos (norte-americano) - cardeal-arcebispo de Nova York, nos Estados Unidos É considerado um conservador com características próprias, pois suas missas são bem-humoradas e atraem elevado número de jovens e novos fiéis. Não se esquiva de mencionar temas delicados, como os casos de abusos sexuais e pedofilia. Segundo ele, são situações inaceitáveis. De temperamento aberto e brincalhão, ganhou alguns apelidos, como Abraço de Urso. Sean Patrick O'Malley, de 68 anos (norte-americano) - cardeal de Boston, nos Estados Unidos É frei capuchinho e mantém um blog na internet, informando sobre o papel da Igreja Católica, Apostólica, Romana e suas atividades. É apontado como um “pregador de pés descalços”, pois costuma fazer celebrações de maneira informal. É visto, frequentemente, sorrindo e contando estórias. É favorável às discussões de temas incômodos, como pedofilia e desvios de comportamento.

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