Uma turista francesa foi surpreendida em uma praia da Austrália, na Ilha de K'gari. A mulher foi mordida por um dingo, espécie de cão selvagem encontrado na região.
O momento viralizou nesta sexta-feira (23), após o vídeo ser retomado depois que um menino de 10 anos também foi pego pelo cão. Um vídeo publicado nas redes mostra o momento em que a banhista foi atacada.
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Pelas imagens, é possível ver que três dingos se aproximam de um grupo de pessoas. Um deles, mais à frente do bando, chega próximo da turista e dá uma fisgada em sua bunda. Assustada, ela pensa em correr, e novamente o cão a ataca. Outra pessoa então grita: 'Não corra!'. Veja o vídeo:
O vídeo do momento tomou a internet após ser noticiado que um menino de 10 foi agarrado pelo ombro e arrastada para debaixo d'água em frente a um acampamento no oeste da mesma ilha. O garoto sofreu perfurações no ombro e nos braços, arranhões e hematomas na clavícula e no braço. Ele foi salvo pela irmã de 12 anos, que conseguiu libertá-lo das mandíbulas do bicho.
Os dingos são uma espécie de cachorros selvagens encontrados na Austrália e, para muitos, é o maior predador terrestre do país. Somente na ilha onde os ataques aconteceram, a K'gari, em Queensland, é o lar de cerca de 200 dingos. De acordo com as pessoas que trabalham na região, os animais estão se tornando cada vez menos cautelosos com os humanos.
De acordo com o jornal britânico Express, o dingo que mordeu a turista francesa foi executado porque autoridades da ilha acreditavam que ele estava por trás de outros ataques na região.
"Aumentamos as patrulhas na região para monitorar o comportamento dos dingos e transmitir mensagens seguras para campistas e visitantes. Esses animais são capazes de causar sérios danos, já morderam crianças e adultos, e alguns são bastante descarados e não fogem quando gritam ou quando alguém brande um pedaço de pau", explicou a guarda floresta da região, Danielle Mansfield.
Ainda segundo ela, a situação pode acontecer com qualquer pessoa.
"As pessoas pensam que não vai acontecer com elas, mas pode acontecer com qualquer um, e é por isso que os guardas florestais estão fornecendo informações seguras sobre dingos para o maior número possível de pessoas", explicou.
Além dos dois registros recentes, em março uma jovem foi levada ao hospital depois de ser atacada por um dingo na ilha. Em dezembro de 2022, um menino de cinco anos precisou de tratamento hospitalar para mordidas no braço, nádegas e cabeça após outro incidente envolvendo o cão selvagem.
Redação iBahia
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