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ATITUDE

'A gente percebe que tem milhares de coisas engrandecendo o gênero mundialmente', afirma O Maggo

Artista se apresentou neste domingo (4) no programa Atitude, da Bahia FM

Bianca Andrade • 04/12/2022 às 21:00 - há XX semanas

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					'A gente percebe que tem milhares de coisas engrandecendo o gênero mundialmente', afirma O Maggo

O caminho trilhado por Gleiber de Jesus, 29 anos, para se tornar uma das referências no pagodão é similar ao de uma promoção na carreira. O artista, que hoje é conhecido em toda a Bahia e até mesmo no Brasil como O Maggo, passou por outras funções em uma banda até ter seu próprio rosto como representante.

"Comecei na música com 14 anos, muito criancinha eu descobri que era música que eu queria. Pelos sintomas, pelo sentimento. Quando ouvia a musica arrepiava, o swing a percussão. Eu era muito romantico nessa época, gostava muito de samba raiz, samba de roda e vim parar no pagode porque a Bahia é o pagode.”

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Convidado do programa Atitude, da Bahia FM, deste domingo (4), o artista, nascido e criado no Cabula, conversou com o iBahia sobre a trajetória na música até se tornar uma grande revelação do gênero.

“Passei por algumas outras bandas, pela banda Pagodão, eu era backing vocal. Quando eu estava com uns 10, 11 anos de carreira eu me descobri como O Maggo. A banda não tinha nome, e virou minha identidade. Foi um procesos muito bom e emocionante, passei por várias fases, foi um sentimento bom de crescimento. Comecei como backing, dancea tambem e hoje tenho a minha banda, meu rosto, minha identidade", conta.

Apesar de ter tantos anos na área, o boom da banda O Maggo se deu em meio a pandemia da Covid-19, quando todos estavam em casa e não podiam sentir a energia de
Gleibson nos palcos.

“Foi um momento em que a gente também passou uma dificuldade muito grande com o isolamento. E a gente dava entretenimento para quem estava em casa através das lives. Na pandemia eu aprendi que a gente podia ganhar dinheiro com a internet o hit mais forte que eu acertei foi 'Bota Bota’
isolamento e eu não pude tocar em lugar nenhum.”

Na era "pós-pandemia", ou melhor, com o relaxamento das medidas de segurança que possibilitaram o retorno aos palcos, o artista fala sobre como a força do público tem sido acolhedor com O Maggo no reencontro.

"Tem sido um carinho até maior do que o das redes sociais. Pessoalmente é outra onda, ver o publico cantando e dançando nossas músicas, é um carinho diferente e as pessoas podem se exoressar de uma forma melhor.”

Ao site, o artista ainda fez uma análise sobre a fase do pagode atualmente e vem se virando para continuar em evidencia e sendo um dos gêneros mais característicos da cidade.

"O pagode favela, raiz tem um custo baixo. Quando você tem poucos recursos, acaba indo por esse lado. Mas hoje a gente já percebe que tem milhares de coisas engrandecendo o gênero mundialmente. Rola uma exportação de ritmo, o sertanejo usa um pouquinho do pagode, axé, o arraochadeira, o funk. Isso para a gente que faz pagode é muito bom, porque estão levando o nosso ritmo para o mundo.”

Gleibson afirma ser grato por tudo que conquistou com O Maggo, mas pontua que apesar de já ser um nome forte na capital e na RMS de Salvador, deseja sempre mais.

"Para 2023 eu espero que esse Carnaval aconteça, porque a gente precisa disso. Nossa cena precisa. Tenho várias músicas novas para tocar, várias roupas novas para usar (risos). Planos de gravar audiovisual, tenho muita coisa para fazer.”

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