Aos 25 anos, Adriele Borges, pode olhar para trás, para a garotinha que sonhava em ter o próprio negócio e dizer: consegui. Fácil não foi, mas a jovem hoje trabalha com o que ama em um negócio recém criado que já vem fazendo sucesso, a Adriele Borges Confeitaria, empresa que leva seu nome e tem seu dedo em tudo que sai de lá.
Convidada do quadro 'Na Larica' do último domingo (4), a jovem, nascida e criada no bairro do Uruguai, decidiu investir no sonho de infância em meio as dificuldades da pandemia.
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"Eu comecei a fazer os pãezinhos antes da pandemia, mas só fazia para amigos e familiares. Nos últimos anos decidi meter as caras e iniciar a divulgação no Instagram, e o pessoal começou a ajudar muito por conta da qualidade do produto. Foi o boca a boca que levou o negócio a crescer".
Em entrevista ao iBahia, a jovem conta que na época que começou a perceber que a confeitaria estava dando retorno, precisou deixar o trabalho de carteira assinada para se dedicar apenas a ele.
"Eu trabalhava em CLT, mas chegou ao ponto que eu não estava mais conseguindo conciliar por conta da grande proporção que veio tomando o negócio. Eu trabalhava 8 horas por dia, tinha dias que ficava de 8 da manhã até 18 horas e nesse meio tempo eu tinha as encomendas, que vinham de domingo a domingo. Nessa eu descobri que o pessoal faz festa todos os dias", conta.
Entre os itens do cardápio da Adriele Borges Confeitaria estão os pãezinhos, carro-chefe da casa, os bolos decoradores, bolo de chantininho, bolo piscina e os brigadeiros gourmet, com sabores de creme brulé, brigadeiro de churros, casadinho, ninho com nutella.
Para Adriele, que é formada em gastronomia, o feedback dos clientes foi essencial para criar a coragem de voar solo no negócio. "As pessoas, inclusive do meu trabalho, falavam 'Dri, você tem o potencial, você pode crescer lá fora, você consegue algo melhor, confia em você' e fui criando essa autoconfiança para tentar", afirma.
Após deixar o trabalho CLT em uma empresa de plano de saúde e se dedicar 100% a confeitaria, a jovem conseguiu realizar outros sonhos devido à necessidade do novo emprego. "Antes eu morava com a minha mãe, hoje eu consigo morar sozinha porque houve essa necessidade de expandir e ir para um local maior. Hoje minha casa também é toda voltada para confeitaria".
Atualmente, Adriele trabalha sozinha no negócio e conta que seu maior sonho é ter um espaço físico para a confeitaria. "Quero ter a minha loja física, minha confeitaria com minha cara e com meus produtos".
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