A queda de temperatura do outono provocou um efeito colateral no sistema de saúde: a disparada no registro de doenças respiratórias, em especial crianças. Em Salvador houve um aumento de casos nas últimas semanas.
O filho da autônoma Adrielle Santana, Antony Gabriel, de 5 anos, entrou para essa estatística, após o surgimento consegutivo de sintomas gripais.
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"Depois que voltou as aulas, quase toda semana, Antony aparece gripado. Não só ele, mas também no grupo da escola, sempre tem mães falando que a criança não vai para escola porque está gripada, porque está com febre… e ele está virando rotina já. Pelo menos umas duas vezes por mês, dpeois que voltaram as aulas ele fica gripado, aparece om febre ou só coriza…", conta a mãe.
Ela explica que inicialmente procurava os postos de saúde, mas depois que notou que eram passados sempre os mesmo medicamentos, além do local cheio, Adrielle passou a medicar o filho em casa mesmo.
"No começo, eu sempre procurava o posto de saúde, mas sempre passavam o mesmo medicamento, não passavam injeção, o posto de saúde sempre cheio, acabava demorando demais lá no posto… aí agora, como eu sei o que eles passam mesmo, eu estou medicando em casa", explica.
A médica pediatra Drª Dolores Fernandez, destaca que no período mais frio do ano há uma diminuição da resistência das vias respiratórias das crianças, o que deixa os pequenos mais sucetíveis à entrada de vírus e sujeitos à nova infecção.
A especialista reforça que é preciso ter cuidado com a aumedicação e ainda dá dicas de algumas atenções básicas que podem proteger as crianças.
"As pensam que vão tomar essa medicação, e vai passar logo. Essa doença é viral, autolimitada, dura mais ou menos de 5 a sete dias e é importante fazer lavagem do nariz com o soro fisiológico, hidratar a criança, fazer alimentação saudável que o período da doença vai passar. Pode fazer os xaropes caseiros também, mas é preciso realmente esperar esse período. Se tiver febre, dar o remédio de febre… são medicamento que vão fazer a criança suportar essa passagem da doença, porque ela vai adquirir essa resistência de forma natural", esclarece a doutora.
Outra dica importante é manter a vacinação das crianças em dia. Neste mê, há campanhas de imunização direcionadas para os pequenos contra a influenza e o sarampo.
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