Após o descobrimento dos débitos indevidos no INSS, que custaram cerca de R$6,3 bilhões, outra violação foi descoberta. Dessa vez os descontos não foram feitos na folha de pagamento, mas sim, direto na conta bancária.

Para entender o problema e orientar os aposentados e pensionistas, o Fala Bahia conversou com a advogada previdenciária Adriana Fraga. Ela explica como o acordo entre o INSS e as empresas funciona.
Leia também:
"Para que haja desconto, para que ele seja formalizado, é preciso que haja um contrato assinado com reconhecimento biométrico, apresentação de documento, de identificação oficial e CPF", começa a especialista.
Como o INSS está lidando com a violação do sistema
A advogada chama atenção para o bloqueio dos débitos pelo INSS, iniciado em 8 de maio, com o objetivo de proteger os consignados. No entanto, Adriana comenta que essa não foi a única medida de segurança que o Instituto implementou.

"Para liberar novos descontos, é necessário realizar o desbloqueio no aplicativo Meu INSS com reconhecimento facial biométrico e seguir as instruções do sistema", explica a advogada.
A verdade é que o escopo da violação ao sistema do INSS não tem tamanho exato ainda, e aposentados ainda estão descobrindo que têm valores faltando nas contas. A especialista instrui que é necessário entrar em contato com o número 135 e reportar a situação para o INSS, caso algum valor tenha sido retirado sem autorização.
Assista: