O ator, roteirista e diretor Caco Monteiro foi o entrevistado de Thiago Mastroianni no episódio 76 do podcast Geração GFM, veiculado na GFM 90,1 e no YouTube neste domingo (3). Com longa trajetória na TV, no cinema e na publicidade, Caco falou sobre seu trabalho mais recente: o filme "A Matriarca", que ganhou duas menções honrosas no Los Angeles Brazilian International Film Festival, nos Estados Unidos.
"É um filme do Lula Oliveira, primeiro longa dele. Se passa todo no Baixo Sul, em Valença, Cairu. É a história de uma senhora de 90 anos que tem três filhos de dois casamentos. Eles vão se encontrar pra celebrar os 90 anos dela, e quando eles chegam, ela tinha acabado de morrer. A parada do filme é a discussão interna familiar, os segredos que nunca foram revelados. O elenco é 100% baiano", disse.
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Durante o programa, Caco ainda relembrou histórias vividas ao lado do ator e roteirista Chico Anysio, uma das lendas do humor brasileiro, durante as gravações do filme "Tieta do Agreste", dirigido por Cacá Diegues.
"Uma vez ele chegou pra mim, a gente estava fazendo Tieta e foram três meses de produção, quase 12 semanas de filmagens. A gente ficava em um hotel em Feira de Santana, filmava no vilarejo de Picado e em Mangue Seco. No dia da nossa folga, Chico me ligava chamando pra gente ir ao bingo. A gente ia no bingo e só voltava 4 da manhã. Outra vez ele quis que eu fosse com ele até Vitória, no Espírito Santo, onde ele estava com uma exposição de artes plásticas", contou.
Na conversa com Thiago Mastroianni, o ator também falou sobre o atual cenário do teatro baiano, as dificuldades de se fazer arte na Bahia e a experiência em mais de 80 campanhas publicitárias.