A Academia de Gravação, responsável pelo Grammy, revelou, nesta sexta-feira (16), novidades ligadas às categorias mais conhecidas e ao mundo da inteligência artificial.
A partir da próxima edição, as categorias Álbum do Ano, Música do Ano, Gravação do Ano e Artista Revelação terão menos indicados. O número foi reduzido de dez para oito.
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Além disso, nem todos os envolvidos em um álbum receberão a indicação. Até então, o Grammy premiava qualquer produtor, compositor, engenheiro ou artista na categoria de Álbum do Ano, mesmo que a pessoa co-escrevesse uma música em um projeto de 10 faixas, por exemplo. Agora, a Academia de Gravação passou a considerar apenas os criadores de música que fizerem parte de, pelo menos, 20% de um álbum para, de fato, receber uma indicação e ser premiado, em caso de vitória.
Inteligência artificial e filmes musicais
Outras mudanças do prêmio, que foram aprovadas na reunião do Conselho de Curadores da Academia em maio, incluem regras sobre música feita com a ajuda de inteligência artificial. “Apenas criadores humanos são elegíveis para serem considerados, indicados ou ganharem um gramofone. Uma obra que não contém autoria humana não é elegível em nenhuma categoria”, diz o comunicado oficial, compartilhado pelo site The Hollywood Reporter.
A Academia de Gravação ainda informou ter mudado a regra para produções elegíveis em Melhor Filme Musical. Deixou de valer a exigência de que títulos indicados nessa categoria deveriam ter pelo menos 51% de sua minutagem composta por números musicais. A novidade abre caminho para mais documentários biográficos e filmes ficcionais entrarem na corrida.