O maestro, arranjador e pianista Chiquinho de Moraes morreu no último domingo (30), aos 86 anos, em São Paulo. De acordo com o filho do artista, o produtor musical Otávio de Moraes, o maestro faleceu em decorrência de ter contraído Covid-19 durante o tratamento de um câncer.
Nascido em Campinas (SP), em 16 de abril de 1937, Chiquinho de Moraes começou a carreira profissional aos 14 anos e tocou piano na noite da cidade de São Paulo (SP) até começar a trabalhar como arranjador em gravadoras. Os primeiros arranjos foram feitos em 1959, na Odeon, para a cantora Celly Campello (1942 – 2003).
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Já na segunda metade dos anos 60, Chiquinho começou a trabalhar com Elis Regina (1945-1982) e tornou-se maestro dos programas musicais da TV Record. Ao longo de sua trajetória, assumiu a função de regente em diversas emissoras, além de ter trabalhado com Roberto Carlos entre 1970 e 1977.
Os arranjos de Chiquinho de Moraes marcam presença em álbuns de artistas como Chico Buarque, Erasmo Carlos, Gal Costa, Milton Nascimento e Simone. O maestro também fez os arranjos da trilha sonora do balé "O Grande Circo Místico", de Chico Buarque e Edu Lobo, em 1983.