Alexandre Orreda, locutor da GFM por 32 anos, morreu nesta sexta-feira (29). A morte foi confirmada pela família do apresentador, que ainda pontuou que irá doar os órgãos dele.
Apesar de não ter pensado no rádio como profissão, já que amava música e era tímido, Orreda acabou tendo uma mudança brusca na voz aos 13 anos, o que despertou o interesse dos pais que viram uma chance de carreira.
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Natural de Curitiba, no Paraná, Alexandre Orreda começou a trabalhar no rádio após o pai conseguir uma oportunidade de teste com um amigo e ele passar de primeira.
O locutor se mudou para Salvador em 1988, quando começou a trabalhar na Rádio Cidade, onde teve duas passagens. Ele ingressou na GFM em 1991, onde começou apresentando o “Happy Hour” e, posteriormente, o “Programa das Sete”, que mistura música e informação.
Em entrevista ao podcast “Geração GFM”, o locutor exaltou o programa em que esteve à frente nos últimos anos: "É a apresentação da rádio. E a gente mantém a liderança nas classes ABCDE, de segunda a sexta. O segredo é você dar uma informação séria e tocar a música que o ouvinte gosta de escutar".
O que muitos não sabiam era a formação de Orreda em direito. Ele começou a faculdade ainda em Curitiba, trancou o curso e quando veio para Salvador terminou os estudos aqui.
Durante toda a trajetória, Alexandre Orreda foi rodeado de música, objeto de tanta afeição e carinho, dentro e fora do trabalho.
“Música é como perfume, você sente o perfume e lembra da pessoa. A música me marca momentos, namoros que tive, relacionamentos, amizades. Sempre que alguma mudança na minha vida vai acontecer tem uma música de Guilherme Arantes”.