Aplicativos que estavam há muito esquecidos, ou que foram criados especificamente para este fim, estão surfando na onda do FaceApp . Nas lojas virtuais do Google e da Apple , programinhas que prometem usar efeitos para envelhecer o rosto das pessoas dispararam nos rankings de mais populares, aumentando ainda mais as preocupações com a segurança.
O AgingBooth, por exemplo, é o segundo aplicativo mais popular na Google Play e na App Store, atrás apenas do FaceApp original. Lançado em 2011, o aplicativo foi atualizado pela última vez em 2016 e, aparentemente, ficou abandonado e esquecido nas lojas de aplicativos até esta semana. Segundo a firma de analytics Sensor Tower, ele registrou mais de 2 milhões de downloads apenas para iOS na última semana.
Mas usuários que estavam em busca do FaceApp e chegaram no AgingBooth se decepcionaram. Antigo, ele não transforma o rosto das pessoas com o uso de redes neurais, como o original, apenas acrescenta riscos para simular rugas de maneira bastante tosca.
“Este aplicativo é vagabundo e não tem razão para existir”, avaliou um usuários. “Eu o testei para ver quão ruim ele é e os resultados foram ridículos”.
Um outro aplicativo parece mais uma armadilha. Chamado Faceapp!, ele tem o ícone bastante parecido com o FaceApp, além do nome quase idêntico. A página do aplicativo na App Store não oferece muitas informações, como a data de lançamento e a lista de atualizações. Usuários que se aventuram no programinha encontram um editor de imagens tosco, parecido com as versões antigas do Snapchat.
Na lista de aplicativos pagos mais vendidos, o Oldify aparece em segundo lugar na App Store americana, atrás apenas do jogo Minecraft. Ele foi criado em 2013 e recebeu a última grande atualização em 2017. Custando US$ 0.99, o Oldify surgiu da escuridão para alcançar 330 mil instalações apenas na última semana.
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Se o FaceApp levantou preocupações de segurança e privacidade, os usuários devem ficar ainda mais atentos com esses aplicativos abandonados. Por estarem há tanto tempo sem atualizações, é provável que os programas não possuam mais suporte.
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Redação iBahia
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