Companhias aéreas já transportam animais de estimação em suas cabines. A oferta de meios de hospedagem que não apenas aceitam pets , mas promovem atividades com eles, tem crescido mundialmente. No Brasil , são mais de 130 milhões de animais de estimação, entre cães e gatos, segundo o IBGE. E muitos acompanham seus donos em viagens pelo Brasil e o mundo.
Para garantir férias tranquilas (e bem acompanhadas), separamos algumas dicas importantes antes de tirar o seu bichinho de casa.
1. Prevenção e segurança
Se a viagem for feita de carro, é necessário abrigar o animal em caixas de transporte acopladas ao cinto de segurança. Para cães maiores, ou aqueles que não estão adaptados, há opções de cintos de segurança, que se unem às guias. Uma das formas de medir é verificar se o animal consegue dar uma volta em torno de si mesmo dentro da caixa.
- O trajeto da viagem pode ser perigoso para os bichinhos se não escolhermos a melhor e mais adequada forma de transportá-los. Capas protetoras, cadeirinhas, cintos de segurança próprios para pets e caixas transportadoras são importantes para garantirmos a segurança do cão na estrada - recomenda Cleber Santos, especialista em comportamento animal da ComportPet.
Há ainda a opção de contratar um plano de saúde especializado em animais de estimação. O produto, lançado pela seguradora GTA, tem opções nacionais e internacionais. Nos planos fora do país, o seguro cobra até US$ 300 mil. Nos nacionais, há um rede de clínicas credenciadas, mas também cobertura, através de reembolso, para atendimentos feitos em outros locais. Consulta veterinária emergencial, cirurgia, internação, assistência funeral são alguns dos serviços do plano.
2. Viagens longas? Pausas são fundamentais
A veterinária Teresa Barbosa é taxativa: as viagens de carro devem durar até seis horas, com pausas a cada 2 para que o animal possa se refrescar e andar. Também vale lembrar de alimentar os cães até três horas antes de pegar na estrada, para evitar enjoos no percurso.
- Água fresca não pode faltar durante todo o caminho e é importante ficar sempre de olho na temperatura do veículo.
3. Se puder, evite
Viagens de avião apenas se forem "extremamente necessárias" e, de preferência, curtas.
- Como não podem caminhar, o estresse de ficar dentro da caixa é muito grande, especialmente para os cães. Há ainda a diferença de pressão e barulho, que é inclusive não recomendável para algumas raças de focinho curto.
Todas as companhias áereas nacionais transportam os animais dentro da cabine, mas os valores, tamanhos e condições variam. É importante checar com cada uma delas antes, já que, em geral, o aviso de que o animal também embarcará precisa ser feito com até 24h de antecedência.
4. Cuide da identificação e segurança
Para todo lugar que levar seu amiguinho de 4 patas, o dono deve se atentar com sua segurança, especialmente se ele estiver em locais que possa andar livremente. Vale lembrar que mesmo o cão, que tem faro aguçado, não está familiarizado com o ambiente e pode se perder.
- É sempre recomendado colocar identificação na coleira do pet, com nome, endereço e número de telefone dos tutores. E o uso da guia e coleira sempre que for necessário e possível - ensina Cleber
5. Relaxar, mas com responsabilidade
O responsável estará fora de sua cidade, longe do veterinário e das clínicas, então, o ideal é prevenir para que nada aconteça. Mesmo relaxado, o dono não pode esquecer dos horários da comida, ter sempre água fresca disponível e oferecê-la ao animal sempre que possível e evitar sol muito forte.
- Pesquisa clínicas perto é importante, para emergências. Animais também sentem medo, cansaço e estresse, então, é preciso saber se o destino e a forma de transporte não vão deixá-lo pior. Para os cães de apartamento, são perfeitos os locais onde eles possam ter contato com a natureza e fiquem soltos, tomando os devidos cuidados, claro, principalmente se ele não estiver acostumado - afirma Teresa.
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Redação iBahia
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