Nomes como Boninho, Celso Portiolli, Felipe Prior, Pyong Lee e até os empresários Mark Zuckerberg e Elon Musk já "deram as caras" na nova rede social de áudio que vem chamando atenção no Brasil: o Clubhouse. O aplicativo criado em 2020 chegou recentemente ao Brasil, ainda de maneira limitada, e chama atenção por ser uma rede social exclusivamente de áudio.
O app ainda vive um período de testes no Brasil, por isso só está liberado para o sistema iOS (iPhone) por enquanto, o que, segundo o mentor de negócios digitais e especialista em copywriting Marcelo Antonioli, torna o monitoramento dos testes mais fácil, por ter somente uma marca que utiliza o sistema iOS, justamente a Apple.
Como funciona?
O grande diferencial do Clubhouse é ser uma rede social que funciona exclusivamente através de áudio, sempre ao vivo. "A gente vem vivendo uma sequência de rede social de vídeos, e aí o Clubhouse vem na contramão disso, mas caiu nos braços da galera", opinou Marcelo ao iBahia. Até o momento, só é possível fazer parte da rede social através de convite ou se algum usuário liberar a entrada de uma nova pessoa.
Dentro da plataforma, existem salas privadas, abertas ou exclusivas para os seguidores da pessoa, de acordo com Marcelo. "Os usuários são divididos em três categorias: speaker/moderador, as pessoas seguidas por estes e a audiência. Se a sala for sua, você já entra como moderador, mas se não for pode levantar a mão (função do app) e pedir para falar", explica.
Ainda segundo o mentor de negócios, as salas disponíveis podem ser de bate-papo, mentoria, entrevistas ou o que o moderador desejar. "É possível também pular de sala em sala. As pessoas querem se ouvir, e é um espaço muito bom para escutar um pequeno produtor de conteúdo", diz.
Twitter testa ferramenta semelhante
Atento ao crescimento do interesse pelo Clubhouse, o Twitter anunciou, ainda no fim de 2020, uma ferramenta parecida com o aplicativo, nomeada de Spaces. A novidade consiste em um espaço para conversar com qualquer pessoa do Twitter, onde o criador terá controle total sobre quem fala.
"A voz humana pode trazer uma camada de conectividade ao Twitter por meio de emoções, nuances e empatia muitas vezes perdidas no texto. Vemos isso com tuítes de voz e mensagens diretas de voz. Às vezes, 280 caracteres não são suficientes e a voz oferece às pessoas outra maneira de entrar na conversa", diz a sequência de tweets da página oficial do Spaces.
Na ferramenta, também serão testados, por exemplo, o compartilhamento de tweets no espaço criado, além de reações semelhantes a gestos com as mãos.
*sob orientação da repórter Lívia Oliveiraaye we’re live! what up y’all, we're the team behind Spaces––a small experiment focused on the intimacy of the human voice????
— Spaces (@TwitterSpaces) December 17, 2020
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Redação iBahia
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