O corpo da miss baiana Raissa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, assassinada no Paraná, chegou à Bahia no final da tarde desta quinta-feira (12). Familiares e amigos organizaram um cortejo entre a rodoviária e o ginásio esportivo de Paulo Afonso, no norte do estado, onde o velório foi realizado ao longo da noite.

Durante o trajeto, o caixão de Raissa foi coberto com a bandeira do município — sua cidade natal — e uma foto da jovem foi fixada no carro funerário, que também tocava uma música em sua homenagem. Ao chegar ao ginásio, uma multidão emocionada aguardava com gritos de "justiça". O sepultamento está previsto para a manhã de sexta-feira (13).
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Raissa estava desaparecida desde o dia 2 de junho, após sair de casa em Curitiba, onde morava desde 2022. Seu corpo foi encontrado sete dias depois, após o humorista Marcelo Alves, de 40 anos, confessar o crime. Ele está preso preventivamente.

A Polícia Civil (PC) do Paraná informou ao g1 que há indícios de que o crime tenha sido premeditado. O caso é investigado como feminicídio. A defesa do suspeito nega que tenha havido planejamento.


Natural de Paulo Afonso, Raissa se mudou para Curitiba a convite de Marcelo, que era amigo da família e a conhecia desde a infância. Segundo amigos próximos, a jovem sonhava em seguir carreira como modelo e influenciadora digital. Pouco antes de ser assassinada, ela se preparava para uma nova mudança, desta vez para Sorocaba (SP), também por sugestão do suspeito — convite que, segundo a polícia, fazia parte de uma armadilha.
A delegada Aline Manzatto, responsável pela investigação, informou ao g1 que o suspeito relatou ter buscado Raissa em casa para almoçar, levando-a em seguida para sua residência. Lá, segundo o depoimento, ele teria se declarado apaixonado por ela, mas não foi correspondido. Marcelo afirmou ainda que, após uma discussão, matou a jovem por estrangulamento, utilizando uma abraçadeira plástica.

Redação iBahia
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